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Há dez anos longe das novelas, Eduardo Moscovis volta como cientista mau caráter

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Há dez anos longe das novelas, Eduardo Moscovis faz seu retorno aos folhetins em "A Regra do Jogo".

O ator, cujo último personagem em novelas foi o protagonista Rafael de "Alma Gêmea" (2005), deu preferência a papéis em seriados na televisão aberta e fechada ao longo da última década, recusando, inclusive, vários convites de outras produções televisivas.

A vontade de trabalhar com o autor João Emanuel Carneiro e com a diretora Amora Mautner fizeram Eduardo Moscovis reconsiderar o afastamento das novelas para interpretar o cientista mau caráter Orlando. Facilitou também o arranjo de agenda que permitiu adiar as gravações da terceira temporada da série "Questão de Família" (GNT) para depois do fim da novela.

"É um personagem diferente, instigante, difícil. Poderia fazer só pelo personagem, mas acho que as coisas se complementaram: um bom personagem, um autor que me interessa bastante, que investiu em uma maneira nova de contar novela e a Amora, que é uma inquieta nesse sentido", elogiou Moscovis em entrevista ao "F5".

Crédito: Divulgação O ator Eduardo Moscovis
O ator Eduardo Moscovis

Na trama, Orlando é um cientista medíocre que vai usar a bipolar Nelita (Barbara Paz) como forma de se aproximar do pai dela, o magnata da indústria farmacêutica Gibson (José de Abreu).

Orlando também leva uma vida paralela como membro de uma facção criminosa chefiada por Tio (Jackson Antunes). O cientista ainda guardaria mais um segredo: ele seria homossexual enrustido, mantendo a fachada de homofóbico. Moscovis não confirma nem desmente a possibilidade, apenas diz que ela é "infundada".

"Foi uma coisa que surgiu, a gente não sabe exatamente de onde. Não é uma premissa do personagem. Ele não é um ativista, não tem relações, não precisa ser transgressor. Dentro do que eu recebi de sinopse, ser gay ou não não interfere em nada", despista.

Perguntado sobre a possibilidade de se repetir com seu personagem o que aconteceu com o Carlos Alberto (Marcos Pasquim) de "Babilônia", em que o personagem seria gay mas teve uma mudança de rumos após rejeição do público, Moscovis reconhece que poderia enfrentar a mesma resistência e que não teria problemas em mudar os rumos do personagem, se necessário.

"Aconteceu já, né? Acho que poderia acontecer comigo também, por que não? Em obra aberta, a gente lida muito com a resposta do público. Se o diretor, a direção da casa e a direção da novela acharem que devem seguir outro caminho, independente da sexualidade, a gente faz", opina.

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