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'O amor não é um atributo apenas da juventude', diz autora de 'Sete Vidas'

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A vida recomeça depois dos 40 em "Sete Vidas" (Globo), novela das 18h que estreia nesta segunda-feira (9).

O folhetim de Lícia Manzo traz histórias de vários personagens buscando novos rumos para suas vidas ao chegar à maturidade, como o casal protagonista Miguel (Domingos Montagner) e Lígia (Débora Bloch).

É o caso também da workaholic Irene (Malu Galli), que decide adotar o filho que sua funcionária adolescente Diana (Bianca Comparato) está esperando; Guida (Claudia Mello), que depois de se apagar na dedicação exclusiva à criação da filha, Elisa (Letícia Colin), irá redescobrir o amor; além da própria Lígia, que engravida sem esperar de Miguel e acaba formando uma nova família com Vicente (Ângelo Antônio) depois que seu grande amor for dado como morto.

"A televisão privilegia o amor ou a relação amorosa como um atributo da juventude, e não é. O coração é eterno. A gente tem todas as idades dentro de si para se conectar, descobrir ou se enamorar por alguém", disse a autora Lícia Manzo, em entrevista ao "F5".


A atriz Débora Bloch acha interessante o fato de a novela retratar dois momentos de vida diferentes em suas duas frentes, tanto nas histórias dos pais quanto nas dos filhos dessa geração, encabeçados por Júlia (Isabelle Drummond) e Pedro (Jayme Matarazzo).

Intérprete da "quase vilã" da novela (a amargurada Marta), a atriz Gisele Fróes considera que o olhar das pessoas para a idade está mudando muito e o folhetim reflete isso.

"Eu tenho 50 anos e não me sinto impedida ou constrangida para fazer nada que uma pessoa de 20 anos faça. Acho que é mais uma sabedoria da Lícia falar que tudo pode acontecer em qualquer idade", afirma.

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