Não entendo até hoje de onde veio a censura, diz atriz sobre lésbica morta em novela da Globo
Silvia Pfeifer, 56, comemorou o fato de voltar a contracenar com Christiane Torloni, 57. Será na novela "Alto Astral", que a Globo estreia na faixa das 19h no próximo dia 27.
As duas vão disputar o personagem de Edson Celulari, 56, mas já foram par romântico na novela "Torre de Babel" (1998).
À época, o casal homossexual foi rejeitado pelo público e acabou morrendo em uma explosão.
"O Silvio de Abreu, autor da novela, soube lidar muito bem com tudo", avaliou Pfeifer em entrevista à coluna "Olá", assinada por Isabela Rosemback e publicada no jornal "Agora" desta segunda-feira (20).
"No final, foi um presente ele ter me matado na trama, na explosão do shopping", afirmou. "A personagem da Christiane, Rafaela, já morreria. A minha, Leila, viveria outro 'affair'. Como houve aversão à ideia, Leila ficaria perdida e Silvio a matou. Voltei como sua irmã gêmea."
A atriz afirmou que não sentiu nenhuma rejeição do público ao relacionamento nas ruas.
"Não entendo até hoje de onde veio a censura. No estúdio, já eram cortadas várias cenas e falas. Aí a história foi se esvaziando."
Pfeifer acredita que hoje a trama teria outro direcionamento. "Não tanto pela abertura que deram ao tema da homossexualidade, mas pela ausência da censura como existia", afirmou.
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