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Tem que ser boa de briga, afirma Regina Casé de volta com o 'Esquenta!'

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Na disputa pela audiência dominical da televisão, Regina Casé, 60, afirma se esquecer que é uma mulher.

"Ela costuma dizer que é um negão de 16 anos", diz o pagodeiro Péricles, participante fixo do programa "Esquenta!" (Globo).

"No lugar que a gente está, não há segmentação. Tem que ser bom de briga", dispara a apresentadora, que retorna neste domingo (13) à programação da Globo.

"Antes, tinha programa só para mulher. Mas festa boa tem que ter uma gordona, uma bichinha gritando na pista", segue ela, com a promessa de continuar promovendo uma festa popular, com "a cara do Brasil" nas tardes da TV.

Crédito: João Pedro Janurário/Globo ‘Esquenta!’ inicia sua 4ª temporada no dia 13/04 e, em função da Copa do Mundo e das eleições presidenciais, o foco do programa será debater o Brasil. na foto: a apresentadora Regina Casé no 1º programa da nova temporada, que vai ao ar no dia 13/04. Globo / João Pedro Janurário ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
A apresentadora Regina Casé, do "Esquenta!" (Globo)

Em ano de Copa do Mundo do Brasil, caberá ao "Esquenta!" entreter o público antes da final do Mundial. Por isso, durante o evento, a atração contará com cinco edições ao vivo.

"Estou apavorada! O 'Esquenta!' parece ser gravado ao vivo porque a gente faz uma festa, mas são cinco, seis horas de gravação para ir ao ar uma hora e meia no ar. Agora não sei como vou fazer para não estourar o tempo", desabafa.

Sobre a edição truncada, resultado do excesso de material, o antropólogo Hermano Vianna, também criador do programa, filosofa: "A edição é como um álbum de fotos de uma festa. Tem a intenção de contar o que aconteceu, não é linear. A ideia é essa mesmo".

Semanalmente, a atração ganhará um cenário totalmente novo, que vai dialogar com os temas abordados.

Além da Copa, a eleição vai estar representada no quadro "O que Queremos para o Brasil', personalidades revelarão o que desejam para o futuro do país.

Já em "Visita Musical", artistas de gêneros distintos se encontram no palco, como Valesca Popozuda e Tom Zé.

Nascida na zona sul carioca, mas com trânsito livre da favela à eventos da alta sociedade, Regina Casé refuta a imagem "carioca" da atração.

"Isso já morreu na segunda temporada do 'Esquenta!'. Ninguém fala mais. E outra, [a novela] 'Avenida Brasil' era carioca e fez sucesso no Brasil todo. Não sinto isso um problema", diz.

"O que eu prego é para quem mora na favela possa não ir só ao shopping, mas circular pela cidade inteira. Você tem que ter o melhor de todos os mundo", finaliza a apresentadora.

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