Televisão

Acusado de fazer sensacionalismo na TV, Geraldo Luís diz ser 'aluno' de Silvio Santos

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Geraldo Luís, 42, está feliz da vida com os resultados de seu novo programa, o "Domingo Show" (Record).

Desde que estreou no último dia 23, o apresentador tem garantido bons índices de audiência num dos dias considerados mais difíceis pelas emissoras.

Na estreia, ficou à frente da Globo e, na semana seguinte, perdeu por apenas um ponto —o SBT, que ficou em terceiro marcou quase metade de sua audiência.

Em bate-papo exclusivo com o "F5", o apresentador contou que está surpreso com a rapidez com que se deu a conquista da audiência no domingo e diz que veio para ficar.

"A gente tinha certeza de que o conteúdo do 'Domingo Show' era muito forte", contou. "Sabia que tínhamos uma coisa legal, mas ver esse resultado já no primeiro programa foi um susto ao contrário, de felicidade."

Ele avaliou que a presença de convidados de peso, como Sabrina Sato e Rafinha Bastos, nos dois primeiros programas não foram decisivos.

"Antes de a Sabrina entrar, a audiência já estava boa", afirmou. "O pico do programa foi quando entrou a matéria que eu fiz com o Gil Gomes [apresentador do extinto "Aqui Agora", que sofre de mal de Parkinson]."

"Claro que eu quero convidados que agreguem, mas o resultado veio do conteúdo", garantiu.


Outro convidado foi Rafinha Bastos, que recebeu uma homenagem do tipo "Arquivo Confidencial" e, ao vivo, chamou o programa de sensacionalista.

"Não fiquei chateado. De forma alguma", disse Geraldo. "Não entendo que ele falou isso para me atacar."

"A homenagem foi tão bem feita, tão singela, que ele chorou. A gente queria mostrar esse outro lado do Rafinha. O objetivo foi mostrar o lado bonito."

Amanhã, ele recebe o jornalista Marcelo Rezende e mostrará por onde andam os humoristas Rodolfo e ET, que fizeram sucesso nos anos 1990.

TUDO PELA AUDIÊNCIA?

Acusado de sensacionalista por alguns críticos, Geraldo Luís disse avaliar o programa de outra forma.

"Se falar com o povo de uma forma popular é sensacionalista, o Chacrinha fazia sensacionalismo, o Silvio Santos fazia sensacionalismo...", comparou. "Sensacionalismo é quando você inventa uma notícia."

"O povo gosta de pão com mortadela porque é popular", continuou. "Tudo o que é popular é um tesão."

"Nós buscamos audiência sadia", explicou.

"Domingo tem mais gente em casa, a família consegue sentar junta na frente da televisão. Com essa preocupação, temos que fazer um programa leve. Não precisa ser uma produção cara. O que deu um ganho grande foi de saber que se acontecer alguma coisa às 11h de domingo, vão saber primeiro na Record. O programa é de entretenimento, mas agregou o valor do jornalismo."

Geraldo afirmou ainda que, por falta de tempo, não assiste aos programas dos concorrentes diretos, mas sabe onde procurar quando precisa de inspiração.

"Eu sou aluno do Silvio Santos", disse. "Estou aprendendo devagar, mas ainda vou dar trabalho."

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