José Padilha ganhou fama após dirigir os sucessos nacionais "Tropa de Elite" e "Tropa de Elite 2".

Em entrevista à Marília Gabriela, o diretor diz que já falou tudo o que tinha para falar sobre violência e descarta uma sequência.

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"Não vou fazer só para ganhar dinheiro, tenho que fazer porque significa algo para mim", afirmou Padilha.

A fama conquistada com os blockbuster nacionais o levou à Hollywood e a chance de dirigir o remake de "Robocop" com um orçamento de mais de 130 milhões.

O diretor afirmou que novo desafio não seria tarefa fácil: "Eu sabia que o Robocop seria um filme difícil por ser 'cult' e ter uma legião de fãs."

O personagem, na visão do diretor está mais próximo do "Frankenstein do que do homem".

"Todo adolescente quer ser o Homem de Ferro, ninguém quer ser o Robocop", brincou.

Padilha também revelou que tentou fazer um filme político e que discutisse essa automatização das armas, mas sabe que se trata de um produto comercial: "O filme vai ganhar bastante dinheiro."

Ele também afirmou que não faz filme pensando em Oscar, mas sim na história que quer contar.

Durante a entrevista, o diretor diz que não foi diferente dirigir o Wagner Moura e o Joel Kinnaman (que interpreta o Robocop): Só tenho medo de dirigir ator ruim."

O programa "De Frente com Gabi" vai ao ar no domingo (2), à 0h.