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'Todos os atores querem impressionar Kevin Bacon no set', diz diretor de 'The Following'

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Marco Siega, 43, diretor de "The Following", série que estreia nesta quinta-feira (21), na Warner, afirma estar impressionado com o trabalho de Kevin Bacon à frente do programa.

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"Ele é demais. Filmar uma série de TV é muito difícil e bem diferente de fazer cinema, são muito mais horas de trabalho diariamente", diz, em entrevista à Folha.

"E ter alguém como Kevin, que aparece preparado, nunca é um problema e dá o tom para os outros atores é um privilégio. Todos querem impressioná-lo no set. Porque ele é tão bom, preparado e nunca reclama, todos fazem o mesmo."

Sucesso nos EUA, "The Following" mostra a caçada de um ex-detetive do FBI, Ryan Hardy (Bacon), aos discípulos de um "serial killer", Joe Carroll (James Purefoy).

Crédito: Divulgação O diretor Marcos Siega e o ator James Purefoy, em "The Following"
O diretor Marcos Siega e o ator James Purefoy, em "The Following"

Carregado de cenas de violência, o programa --criado por Kevin Williamson ("Vampire Diaries" e "Dawson's Creek")-- teve na estreia americana cerca de 10 milhões de espectadores e marca o primeiro papel de protagonista na televisão do astro de "Footloose" (1984).

Também coloca Bacon na pele de um mocinho, depois de sucessivos papéis de vilão no cinema.

"'The Following' não é uma série tradicional. Quando você assiste, cairá de amores por personagens que nem sempre são os bonzinhos. Isso porque nós estamos sempre preenchendo as lacunas, contando histórias das pessoas nesse culto, ao mesmo tempo que o FBI tenta capturá-los. E, como audiência, você vai responder ao lado humano da história. Não buscamos só assustar as pessoas. É um drama verdadeiro", defende o Siega.

A primeira temporada terá 15 episódios. Uma segunda já está nos planos da Fox, que exibe a atração nos Estados Unidos.

GAÚCHO

Filho do jogador de futebol Jorge Siega, que jogou com Pelé no time New York Cosmos, nos anos 1970, com uma francesa, Marcos Siega nasceu em Nova York.

"Meu pai é gaúcho. Na infância, passei muitas férias e fim de ano no Brasil. Sempre fui ligado ao futebol", afirma ele, que não conhece muito a produção audiovisual brasileira.

A carreira na TV começou com a música. Antes de dirigir ficções como "Fastlane" (2002-03), "Veronica Mars" (2004-05), "Dexter" (2007-09) e "Vampire Diaries" (2009-11), comandou videoclipes de bandas como Weezer, Blink 182 e System of a Down.

"Parte foi sorte e parte foi porque fazia um bom trabalho. Mas foi 'Dexter que me levou para outro patamar", observa.

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