A atriz Paloma Bernardi, 27, adiantou como será a relação da sua personagem, a vilã Rosângela, com a mais nova vítima do tráfico de humanos na trama, a mocinha Morena (Nanda Costa).

"A Rosângela vai receber a Morena com um pé atrás. No fundo, ela sente por mais uma ter caído em desgraça, mas pensa também que é mais uma com quem competir. Com certeza elas vão entrar em conflito", contou Paloma ao "F5".

Se, na ficção, a personagem de Paloma vive em pé de guerra com as outras traficadas, na vida real, a atriz é só elogios às suas colegas de elenco, especialmente Carolina Dieckmann, a sofredora Jéssica.

"A gente briga na novela, mas a gente se gosta muito. Nós temos uma parceria bacana, trocamos experiências. Uma hora a personagem dela tá sofrendo, outra hora é a minha e nos emocionamos bastante com o trabalho da outra."

Acostumada a interpretar papéis de boazinha ou ingênua, a atriz afirma estar realizada com o papel da traficada que prefere se aliar aos seus algozes a continuar sofrendo com as outras vítimas.

"A Rosângela descobre que não tem como fugir. Se fugir, você morre. Então, se tiver que se aliar aos traficantes, ela vai. A Rosângela diria: De Deus, eu só quero as vogais: eu. Para sobreviver, ela usa a sensualidade, a corrupção, a chantagem. Para mim, como atriz, está sendo maravilhoso interpretar uma personagem assim."

Nas ruas, Paloma percebe uma mudança na reação do público à sua primeira vilã.

"A princípio, as pessoas se preocupavam comigo diante das dificuldades que a Rosângela enfrentou, perguntam se as histórias eram reais e ficavam com peninha das traficadas. Agora, as reações estão sendo contrárias. Como atriz, fico feliz, pois vejo que estou atingindo meu objetivo. Sou a vilãzinha da história, então o público tem que ficar com ódio de mim."