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Após cobertura amadora do Pan, Record leva 330 profissionais a Londres

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Em 12 dias, a Record terá a chance de apagar a impressão de amadorismo deixada durante o Pan-Americano de Guadalajara, em 2011.

Para a Olimpíada de Londres, a emissora escalou 330 profissionais, cem a mais do que levou ao México, promoveu treinamentos e aposta nas tecnologias HD e 3D.

Vinte salas de cinema 3D da rede Cinépolis no Brasil irão exibir provas de atletismo e esportes aquáticos.

O canal incrementou seu time de comentaristas, com a adição do deputado federal Acelino Popó (PRB-BA) e de Renê Simões, ex-treinador da seleção feminina de futebol.

"Trabalhamos com os pés no chão para aperfeiçoar o nosso trabalho. Queremos ser uma opção", define Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da emissora.

Para o público da TV aberta, no entanto, o canal será a única opção. Por R$ 122 milhões, a Record assegurou os direitos exclusivos de transmissão na TV aberta brasileira. Exibirá as competições ao longo de sua programação habitual, tentando se valer do esporte para alavancar sua audiência.

A cobertura extensiva ficará a cargo do canal jornalístico Record News, que dedicará 20 horas diárias ao evento.

Já a MTV garante a cota do humor, exibindo de Londres 13 edições do "Furo Olímpico", com Dani Calabresa, Bento Ribeiro e participação de Marcelo Adnet. Esse último também mostrará suas impressões da cidade em "Adnet em Londres".

PARCERIA COM BBC

Sem os direitos na TV aberta, a Globo aposta na cobertura dos canais pagos. Sua emissora esportiva, o SporTV, terá quatro canais e um time de 120 pessoas na Inglaterra --dentre as quais o judoca Flávio Canto--, além de 437 no Brasil.

Uma parceria firmada com a BBC deu ao SporTV mais três bases em solo londrino, além do estúdio de 420 m² no Centro de Imprensa.

"A equipe do SporTV está muito motivada, mesmo com a limitação de credenciais", diz Raul Costa Jr., diretor de conteúdo do canal.

A Record limitou o credenciamento das concorrentes. A Globo, que vai fazer uma cobertura protocolar em seus telejornais, optou por não ceder ao SporTV estrelas como Galvão Bueno e Tiago Leifert.

Bandsports e ESPN usam a criatividade para superar as restrições. A primeira terá 70 profissionais na Europa e cem no Brasil, além de um estúdio num ônibus de dois andares tipicamente inglês. "Investimos R$ 6 milhões em equipamento", diz o diretor-geral Eduardo Ramos.

Já a ESPN contará com três canais (ESPN, ESPN Brasil e ESPN+) e uma equipe de 56 pessoas na Inglaterra. A delegação inclui o ex-tenista Fernando Meligeni.

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