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Manuscrito cria controvérsia sobre a morte de Butch Cassidy

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Dois americanos afirmam que encontraram evidências de que Butch Cassidy --famoso fora da lei-- viveu até a velhice no Estado de Washington, nos EUA. Ele teria sobrevivido ao tiroteio na Bolívia em 1908 no qual a maior parte dos historiadores acredita que ele tenha morrido.


Um colecionador de livros raros diz que obteve um manuscrito que sustenta essa teoria. "Bandido Invencível: A História de Butch Cassidy" data de 1934. Com 200 páginas, ele tem o dobro do tamanho do romance --que não foi publicado, mas é conhecido -- com o mesmo título de William T. Phillips, um maquinista que morreu no Estado de Washington 1937.

O colecionador Brent Ashworth e o autor Larry Pointer afirmam que o livro contém fortes evidências, com detalhes que somente Cassidy poderia saber. Por isso, para eles, Philips seria Cassidy e "Bandido Invencível" seria uma autobiografia e não uma biografia, como se acreditava anteriormente.

Pointer diz que os documentos mostram que o juiz que condenou Cassidy escreveu uma carta sobre o ódio do bandido pelo juiz Jay Torrey, que o visitou na prisão. Além disso, os documentos também mostram que, dois anos antes, Butch Cassidy processou Torrey sob alegação de que ele teria roubado oitos gados seus.

"Pra mim, o que é realmente extraordinário é quem se importaria com isso? Quem teria se lembrado desse tipo de detalhe sobre a recusa de um aperto de mão em uma prisão em Wyoming em 1895?", disse Pointer à Associated Press.

O filho adotivo de Philips, que já morreu, disse a Pointer em 1970 que também acreditava que seu pai fosse Butch Cassidy.

No entanto, as evidências não convenceram todos. "Isso é desprovido de sentido", diz Dan Buck, historiador especialista em Cassidy. "[O manuscrito] não tem relação com o que sabemos da vida real de Butch Cassidy, ou a a vida de Butch Cassidy como conhecemos."


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