Humanos

Após caos com a galinhada, Chefs na Rua volta em edição maior e renovada

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A próxima edição do Chefs na Rua será realizada neste domingo, 19 de maio, desta vez na avenida São Luís, na região central de São Paulo.

O evento vai das 8h às 20h e integra, pela segunda vez, a programação da Virada Cultural Paulista.

Assim como nas outras edições, chefs famosos estarão instalados em barracas montadas na rua, a vender pratos a preços populares.

Neste ano, serão 30 participantes, e o preço dos quitutes vai de R$ 5 a R$ 15.

Jefferson Rueda, chef do restaurante Attimo, será o padrinho dessa edição. Em sua barraca, serão servidos pratos de porco à paraguaia com tutu de feijão e geleia de pimenta (R$ 15).

Para atender à demanda, Rueda vai preparar oito porcos, de 90 quilos cada. Eles serão temperados com sal, alho e ervas, e assados na brasa lentamente, por cerca de 10 horas.

Confira os chefs e os pratos servidos nesta edição do Chefs na Rua

O que muda em relação à Virada Gastronômica do ano passado é a logística do evento, que foi repensada para evitar tumultos, como o da galinhada do chef Alex Atala, que foi servida em meio a empurra-empurra e vaias.

NA ESTREIA

Para quem não se lembra, a estreia do Chefs na Rua como braço gastronômico da Virada Cultural foi marcada por filas intermináveis, tumulto e baixa oferta de comida para atender à demanda.

Em maio do ano passado, o evento foi realizado no elevado Costa e Silva, o Minhocão, com a presença de 22 chefs --11 deles vão participar novamente da edição de amanhã.

Houve problemas de circulação, já que o elevado não oferecia vias de escape suficientes para escoar o público, além de falhas na infraestrutura oferecida aos chefs.

"A organização não conseguiu controlar a multidão, que invadiu o espaço e se aglomerou em voltas das barracas, querendo comer. Nós, por outro lado, não conseguíamos cozinhar, porque faltava energia", comentou o Henrique Fogaça, chef do restaurante Sal Gastronomia.

Fogaça, que organiza o projeto O Mercado, que também promove a comida de rua em São Paulo, não vai participar do evento este ano.

O caos, porém, aconteceu durante a distribuição gratuita da galinhada de Atala e da sopa de cebola do chef francês Erick Jacquin.

A distribuição de senhas não funcionou e o público faminto se aglomerou em volta das barracas. Com a confusão, as porções foram distribuídas aleatoriamente -garantiu a sua quem empurrou ou gritou mais alto.

NOVA LOGÍSTICA

A principal mudança é o local onde as barraquinhas serão montadas. Elas estarão dispostas na extensão da avenida São Luis, que conta com ruas adjacentes para escoamento do público.

Diferentemente da edição passada, nada será oferecido de graça amanhã.

Para consumir os quitutes servidos pelos chefs, o público terá de enfrentar duas filas em cada uma das barracas --uma para comprar e outra para retirar os pratos.

"Uma fila será a continuação da outra para que o serviço flua, sem confusão", informou a organização do evento.

Os caixas vão aceitar somente dinheiro.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias