A atriz Hilary Swank demitiu grande parte de sua equipe após a sua polêmica participação em uma festa realizada pelo ditador da Tchetchênia. Entre os funcionários demitidos está o empresário que cuidava de sua carreira há oito anos.

Segundo o jornal "Guardian", o empresário Jason Weinberg sabia das acusações contra o presidente antes que a atriz fosse à festa. Ele recebeu um email da organização Human Rights Foundation alertando sobre a postura polêmica do ditador e teria respondido que a atriz não pretendia ir ao evento.

Swank, 37, foi até a Tchetchênia para a cerimônia de abertura de um complexo de mesquita, estádio de esportes e arranha-céu. A festa coincidiu com o aniversário de Ramzan Kadyrov, acusado de orquestrar torturas e outras violações dos direitos humanos.

A atriz disse que concordou em ir porque o projeto lhe foi descrito como símbolo de esperança, e que, no dia do evento, os organizadores lhe pediram para desejar feliz aniversário a Kadyrov. Ela alega que não tinha conhecimento doas acusações contra o ditador.

O ator Jean Claude Van Damme e o cantor Seal também estavam no evento.

Com Reuters