Rei dos neologismos, José Mayer diz que atuação de Sonia Braga em 'Aquarius' é 'oscariável'
Foi preciso um neologismo para que José Mayer conseguisse definir a atuação de Sonia Braga, 66, em "Aquarius", filme de Kléber Mendonça Filho, que esteve cotado para representar o Brasil no Oscar.
"O trabalho de Sonia é 'oscariável'", disse o ator durante a festa de lançamento da novela "A Lei do Amor". Segundo Mayer, esse é o termo crido para definir trabalhos que são merecedores do Oscar.
No longa, a atriz interpreta Clara, uma jornalista viúva, que é a última moradora do prédio que dá nome ao filme. Por resistir a se mudar do local que deverá ser demolido, se torna vítima de pressão orquestrada pela construtora.
Bem recebido pela crítica, a obra causou polêmica durante o Festival de Cannes, na França, quando o elenco protestou no tapete vermelho dizendo que um golpe estava acontecendo no Brasil, em referência ao processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Para Mayer, foram critérios fora do aspecto técnico que fizeram "O Pequeno Segredo" ter sido indicado pelo país para disputar o Oscar no lugar do longa de Mendonça Filho.
"Até questiono os critérios da comissão que escolheu o filme brasileiro. Certamente tem alguma 'pinimba' política. Eu não vi 'O Pequeno Segredo', mas duvido que seja tão bom quanto Aquarius", avalia.
"Oscariável" não é o único termo novo usado pelo ator. Ele também busca neologismos para classificar o estilo de trabalho de colegas de Globo.
"Do Antonio Fagundes, você espera uma criação 'fagundiana' e do Lima Duarte, uma criação 'duartiana'", avalia.
Mas e como é chamada uma atuação de José Mayer, que viverá seu primeiro vilão em "A Lei do Amor"? "Maiense", responde.
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