Celebridades

'Já estou acostumado', diz Fábio Porchat sobre beijar outro homem no filme do Porta dos Fundos

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Se ter dois homens se beijando ainda é um assunto complicado em algumas novelas, para Fábio Porchat não é um problema. “Já estou acostumando”, brinca. “Mas só profissionalmente”, explica.

O humorista estrela “Contrato Vitalício”, primeiro filme do grupo Porta dos Fundos, cuja estreia é nesta quinta-feira (30).

O longa conta a história de Rodrigo Assis, ator interpretado por Porchat, que depois de anos reencontra Miguel (Gregorio Duvivier), seu melhor amigo e diretor de cinema. Na primeira vez em que trabalharam juntos, haviam sido premiados. 

Aí, em um momento de comemoração e bebedeira o ator assina um contrato válido pela vida toda para participar do próximo filme do amigo.

Miguel, no entanto, desaparece e só retorna anos depois com a proposta de fazer um filme delirante, que pode acabar não só com a carreira, mas com a vida de Rodrigo, obrigado por contrato a aceitar a proposta.

 ​Entre diversas aventuras para conseguir rodar o longa, em uma das cenas, Rodrigo beija Totoro, personagem do humorista Gabriel Totoro

“Foram muitos 'takes', suor e lágrimas”, diz Porchat de forma bem-humorada. “É engraçado porque é o Totoro, um cara que eu conheço há anos, e a gente ri muito um do outro, não tem problema nenhum”, afirma em entrevista ao “F5”.

Acho que se fizerem um levantamento de todo beijo que eu já dei em cena, metade deve ter sido com outro homem”, acrescenta.

“Também não foi a minha primeira vez”, conta Totoro. “Aliás, logo depois eu fiz um filme que também teve um beijo gay”, lembra o humorista.

Gabriel Totoro e Fábio Porchat se beijam em cena de "Contrato Vitalício", primeiro filme do Porta dos Fundos
Gabriel Totoro e Fábio Porchat se beijam em cena de "Contrato Vitalício", primeiro filme do Porta dos Fundos - Reprodução/Contrato Vitalício

​o filme

Com mais de 2,5 bilhões de visualizações e 12 milhões de inscritos desde março de 2012 em seu canal do YouTube, essa será a primeira vez que o Porta dos Fundos vai para a telona.

O longa surgiu a partir de uma ideia que Porchat e o diretor Ian SBF tiveram há anos para assinarem um vínculo válido pela vida toda para que alguma vez voltarem a trabalhar um com o outro. O plano ficou guardado por anos, mas agora acabou saindo do papel. 

E por que o grupo decidiu fazer um filme em vez de transformar “Contrato Vitalício” em mais um esquete do canal? “É uma história que não dá para contar em dois minutos”, responde Porchat.

“A gente pensa sempre em conteúdo, nunca que está fazendo uma coisa especificamente para YouTube, cinema ou TV”, acrescenta SBF. “A gente pensa antes o que a gente quer fazer. Para onde vai, é consequência”, diz o diretor.

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