Dublê de bumbum foi utilizada 'para otimizar o tempo, e não por questão estética', diz Maitê Proença
Dionísia, personagem de Maitê Proença em "Liberdade, Liberdade", tem o corpo coberto de cicatrizes devido a um passado de agressão doméstica.
E foi por causa dos machucados, que demoram três horas para serem reproduzidos na maquiagem, que a Globo achou melhor contratar uma dublê para fazer a cena de nudez que foi ao ar na segunda-feira (2). A justificativa é da própria Maitê, que afirma que a substituição do seu bumbum pelo da bailarina teve apenas fins logísticos.
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"Chamamos uma dublê para otimizar o tempo, não por pudores ou questão estética. Enquanto eu desempenhava, a perna dela seria caracterizada com o látex e todo o necessário às cicatrizes. Eu tinha 18 cenas para gravar naquele dia e a maquiagem demorava de duas a três horas. Então o close da cicatriz foi com a dublê, para isso ela esteve disponível. E nada mais. É um procedimento corriqueiro", afirmou ao "F5".
A atriz ainda deixou claro que desaprova a conduta de Juliana Scalco de revelar publicamente que é a verdadeira dona das nádegas.
"Não se revelam segredos de bastidor, assim como o mágico não conta como faz o truque", sentenciou a veterana, alinhada ao posicionamento oficial da emissora. "Seria um 'spoiler' e nada profissional. Um bom dublê sabe disso e se mantém reservado e discreto".
Aos 58 anos, Maitê de fato aparenta não ter problemas com a nudez. Ela mostrou o bumbum no SporTV no ano passado, embora coberto parcialmente por uma lingerie, e na própria novela das 23h já exibiu outras partes do corpo.
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