Motorista de Cristiano Araújo é indiciado sob suspeita de homicídio culposo
A polícia de Goiás concluiu nesta quinta-feira (10) as investigações sobre o acidente que causou a morte do sertanejo Cristiano Araújo, em junho deste ano, e indiciou o motorista Ronaldo Miranda sob suspeita de homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
Segundo o delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pelo caso, o inquérito concluiu que o carro estava em alta velocidade e com pneus que não eram originais de fábrica no momento em que capotou na rodovia BR-153.
Um parecer técnico feito pela Land Rover na Inglaterra, a pedido da polícia, apontou, em agosto, que o veículo trafegava a 179 km/h exatamente 5 segundos antes do acidente. O limite da via era de 110 km/h.
Também foi determinante para a morte do cantor e da namorada dele, Allana de Moraes, o fato de estarem sem cinto de segurança, afirmou Jacomelis.
Os resultados do inquérito serão encaminhados à Justiça de Goiás ainda na tarde desta quinta. Se condenado, Ronaldo, que era assessor de Cristiano, pode pegar até quatro anos de prisão.
O sertanejo voltava de um show em Itumbiara (a 200 km de Goiânia) com Allana em 24 de junho, quando o veículo em que estavam, uma Range Rover, saiu da pista na altura do km 614, entre as cidades de Goiatuba e Morrinhos, em Goiás, e capotou no canteiro central por volta das 3h15.
A namorada do cantor foi atirada para fora do carro, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente.
O músico chegou a ser socorrido e levado em estado grave para o Hospital Municipal de Morrinhos, onde recebeu os primeiros atendimentos. Cristiano foi transferido de helicóptero para Goiânia, mas chegou ao Hospital de Urgência com morte encefálica.
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