Celebridades

Top Ana Beatriz Barros revela que era chamada de gorda no início da carreira

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Prestes a se casar com seu noivo egípcio, a top Ana Beatriz Barros falou sobre o casório e a diferença cultural para a edição de março da "GQ Brasil".

"O casamen­to vai ser ecumênico. O pai dele é muçulmano e a mãe, cristã", conto Ana Beatriz sobre o noivo, Karim el Chiaty, herdeiro de um dos maiores grupos de turismo de luxo do Egito. O casório, conforme as tradições árabes, vai durar três dias.

Quando está no Cairo, a modelo troca os biquí­nis por roupas com mangas compridas e zero decote. "É respeito à cultura dos outros. Isso não me agride em nada. É lindo também estar coberta".

Aos 32 anos, a top conta que sofreu preconceito quando começou a modelar, na adolescência.

"Quando comecei, olhavam para a minha baby fat (gordura dos quadris típica das adolescentes) e me chamavam de gorda, me dispensavam dos castings. O padrão era magreza, magreza, magreza. Levamos muita porta na cara até vencermos isso", revela.

Se nos castings Ana Beatriz era considerada fora dos padrões, na vida real o assédio dos homens era descarado. Ela revela que foi muito assediada por homens mais velhos e quase chegou a apelar para a justiça.

"Quando eu tinha uns 15 anos, um cara de 50 me mandou flores e um ursinho depois de ter me visto no avião. Outro mais velho ligou para o hotel em que eu estava hospedada", conta. Há dez anos, outro "candidato" enviou-lhe 1.001 rosas, uma esmeralda de três quilates da Cartier, um voucher de US$ 200 mil para gastar na Louis Vuitton e cartas e mais cartas aterrorizadoras. "Mandei um e-mail exigindo que ele parasse, sob pena de tomar medidas judiciais".

Se uma filha quisesse seguir a profissão, ela barraria. "Pelo menos até os 18 anos. Você tem que manter os pés colados ao chão e não descansar nunca. Isso, aos 17, é, sinceramente, quase impossível."

Sobre as qualidades que espera de um homem, ela diz que precisa ser inteligente, gentil, educado, engraçado e alto. Quando questionada sobre si mesma, a top diz que surpreende os homens: "Sou ansiosa, passio­nal e fico louca se não me atendem no telefone. Em geral, depois que me conhecem, os homens desfa­zem essa coisa de deusa e veem que eu sou pé no chão. Que eu sou bonita é por dentro mesmo", conclui.


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