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'Não devo nada a ninguém', diz Guilherme Fontes sobre suposto desvio de verba

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Quase 20 anos após iniciar a produção de "Chatô, O Rei do Brasil", Guilherme Fontes afirmou em entrevista a revista "Trip" que vai lançar o filme em 2015.

O ator foi acusado de desvio de verba pública para realização do longa (em produção desde 1995) e vem sofrendo seguidas derrotas judiciais. A última e mais grave, há menos de um mês. Na ocasião, o Tribunal de Contas da União (TCU) negou recurso apresentado por ele contra decisão que o condenou a ressarcir os cofres públicos por irregularidades no uso de dinheiro captado para a filmagem de "Chatô".

Fontes foi condenado a devolver R$ 66 milhões, além do pagamento de R$ 5 milhões em multas. Não cabe recurso contra o mérito dessa decisão, mas o diretor ainda pode entrar com um embargo de declaração, cabível para casos em que ela é obscura, omissa ou contraditória.

O diretor e ator, de 47 anos, deu sua versão da polêmica: "Eu captei R$ 8, 6 milhões para o filme, em recurso público. E comprovei R$ 11,7 milhões. Ou seja, coloquei, em recursos próprios, cerca de R$ 3 milhões a mais. Vivo somente com o que produzo como artista. Sou pessoa física, pago impostos sobre o que produzo. Não devo nada a ninguém".

Sobre a obra, Fontes diz que se sente como um "náufrago". "Depois de anos e grandes tempestades, [o náufrago] chega à costa carregando seu tesouro".

"Desenvolvemos o roteiro daquele que talvez seja, modestamente, o filme mais falado, aguardado e comentado de todos os tempos da história do cinema brasileiro", acrescentou.

Crédito: Gil Inoue/Revista Trip O ator e diretor Guilherme Fontes é capa da edição de dezembro da revista "Trip"
O ator e diretor Guilherme Fontes é capa da edição de dezembro da revista "Trip"

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