Chef que serviu 'bife de ouro' exibe conta de quase R$ 1 milhão; 'Qualidade nunca é cara'
Jantar em uma das filiais do badalado Nusr-et, no Qatar, teve carnes douradas, sobremesas folheadas e vinhos raros
O motivo de ele fazer isso, não se sabe. Mas o fato é que o chef Nusret Gokçe, que serviu teatralmente nacos de carne cobertos com ouro para alguns jogadores da seleção brasileira em Doha, Qatar, na semana passada, não pensou duas vezes ao mostrar a "continha" de um dos seus estimados clientes: 645 mil dirhams, ou cerca de R$ 915 mil.
Na conta, é possível ver que o cliente, não identificado, pediu dois bifes de Istambul cobertos com folhas de ouro, dois bifes otomanos dourados, dois filés mignon e mais 11 bifes de filé, além de 15 Baklavas (massa folhada com recheio de nozes ou pistache) em uma das filiais do restaurante Nusr-et.
Também consta no documento cinco garrafas de Petrus, duas garrafas de Petrus 2009 Louis XIII e uma garrafa de Château Margaux, vinhos importado da região francesa de Bordeaux. Só as bebidas custaram 525 mil dirhams, cerca de R$ 747 mil, no dia 17 de novembro.
"Qualidade nunca é cara", escreveu, candidamente na legenda o empresário turco, mais conhecido como Salt Bae. Ele também serviu os brasileiros Bremer, Vinícius Júnior, Éder Militão, Gabriel Jesus e Ronaldo Fenômeno na churrascaria, em Doha.
O grupo estava de folga e decidiu provar um bife coberto por ouro 24 quilates, que pode custar cerca de R$ 9 mil. Além dos brasileiros, jogadores da seleção espanhola e o polonês Robert Lewandowski também visitaram o local durante a Copa do Mundo.
A ostentação gerou muitas críticas nas redes sociais. Além de centenas de internautas, a atriz Luana Piovani e Padre Júlio Lancellotti foram algumas das vozes que se ergueram contra a atitude dos jogadores, e a polêmica fez com que o ex-jogador Ronaldo Fenômeno se pronunciasse sobre o episódio. Ele reclamou do "discurso de ódio constante".
"A seleção brasileira e os jogadores de futebol têm uma responsabilidade tão grande de transmitir o bem, e as pessoas estão confundindo futebol com política, com discurso de ódio. As pessoas estão muito perdidas. Hoje você não vê a pessoa discutindo futebol, é só opinião, cagando regra, e o discurso de ódio é constante", disse o dono do time mineiro Cruzeiro e do Valladolid, da Espanha.
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