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Criador de Mafalda nega autoria de tiras contra o aborto na Argentina

Projeto que legaliza a interrupção da gravidez ainda tramita no país

Cartunista Joaquin Salvador Lavado, o Quino, ao lado da estátua de sua personagem Mafalda
Cartunista Joaquin Salvador Lavado, o Quino, ao lado da estátua de sua personagem Mafalda - Eloy Alonso - 23.out.14/ Reuters
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Buenos Aires
Ansa

O cartunista Quino negou que tenha autorizado o uso de sua personagem mais famosa, a menina Mafalda, por campanhas contrárias à legalização do aborto na Argentina.   

Nos últimos dias, a pequena que "odeia sopa" apareceu em diversas publicações nas redes sociais com um lenço azul, símbolo dos apoiadores da proibição à interrupção da gravidez em qualquer circunstância.

As imagens eram acompanhadas por uma frase atribuída a Quino que diz: "Me disseram que estão utilizando a imagem de Mafalda sem minha permissão nas campanhas a favor da legalização do aborto. Aproveito a ocasião para esclarecer que Mafalda sempre será a favor da vida".  

Por conta disso, Quino, 86, divulgou um esclarecimento afirmando que nunca autorizou o uso da imagem da personagem por campanhas antiaborto. "Quino não se manifestou nem a favor nem contra a legalização do aborto", afirmou mensagem publicada na conta da Mafalda no Twitter. 

O projeto que legaliza a interrupção da gravidez sem restrições até a 14ª semana de gestação foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 14 de junho, por 129 votos a 125. O texto está agora com o Senado. Atualmente, o aborto só é permitido na Argentina em casos de estupro ou risco para a mãe.   

 

 
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