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Se Sobreviver, Case: Saiba como viver nu na mata fez casais quererem casamento e filhos

Veja como estão hoje os participantes do reality do Multishow

Cenas do reality Se Sobreviver, Case 2020 - Reprodução/YouTube
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São Paulo

Viver uma relação a dois pode não ser fácil. E as dificuldades são multiplicadas quando essa relação precisa se fortalecer em uma floresta gelada e sem muita fonte de energia. Enquanto os dois estão pelados.

Foi por isso que passaram os casais do reality do Multishow Se Sobreviver, Case. Na atração, que terminou no dia 21 de agosto, quatro casais tinham de enfrentar fome, frio, dor e chuva e ainda decidir se eles estavam prontos para subir ao altar no fim da competição.

Vencedores do desafio de 20 dias na mata, casais contam que melhoraram suas relações e hoje em dia pensam não só em casamento como em aumentar a família. Além disso, alguns têm aproveitado também a popularidade do programa para galgar uma carreira fora do Se Sobreviver, Case.

Confira entrevista com eles e veja o que eles pretendem para futuro:

WENDER E SAYURI

Sem sombra de dúvidas, o casal de hipnoterapeutas Wender e Sayuri foi o mais engraçado da competição. Eles chegaram a fazer hipnose um no outro para que uma carne meio sem gosto tivesse gosto de camarão e até em outra participante para que controlar sua ansiedade e medos.

Tranquilos, tiveram apenas algumas briguinhas bobas durante o programa e dizem que seguem firmes e fortes vestidos e fora da mata. “Não vemos a hora de contar essa loucura para os nossos filhos e netos. Nosso relacionamento melhorou muito, estamos ainda mais conectados e criamos mais ferramentas para não nos irritarmos um com o outro quando a pressão chegar”, diz ela.

A vivência na floresta deu tão certo que, além do casamento, deverá vir um herdeiro logo mais. “Depois desse 'test drive' na floresta, acredito que estamos mais do que prontos para o casamento. Talvez o próximo desafio, mais complicado, seja criarmos nossos filhos, que inclusive, já estamos planejando para o próximo ano. Um bebê mineiro japinha (risos)."

"Estamos esperando a pandemia passar para marcarmos uma data, mas o Wender já está com as malas prontas para vir morar aqui em Santo André [no ABC paulista]”, revela Sayuri.

Além do relacionamento, ela também comemora a popularidade. “Já ganhei roupas, comidas, dia de spa e mimos que eu rezava para aparecerem na nossa caixa de sobrevivência (risos). Pretendo usar essa repercussão para compartilhar mais conteúdos sobre hipnose.”

Sayuri e Wender em Se Sobreviver, Case - Reprodução/YouTube

Para Wender, até os desentendimentos na mata foram importantes para fortalecer o sentimento deles um pelo outro. Preparado para os desafios da floresta, ele diz que tiveram situações que realmente não esperava e que quase o fizeram desistir.

“Ver a Sayuri entrando em hipotermia no temporal foi terrível e vê-la quase desmaiando de fome num dos dias foi ruim. Quase saí para preservá-la”, lembra. “O outro momento foi quando ela fez aquela trolagem comigo no último dia [a moça fingiu que terminaria tudo com ele]. Se ela não tivesse voltado, acredito que estaria até agora lá na ponte esperando.”

Estar na mata juntos, por 20 dias, contribuiu para que os dois se conhecessem mais profundidade e se conectassem. “Sinto que nossa relação foi convidada a se fortalecer, porque tivemos a oportunidade de falar mais sobre nosso futuro juntos. E, nesse ponto, nossas vontades são convergentes”, conclui Wender.

STEFANO E VITÓRIA

A história entre Vitória e Stefano não terminou tão bem no programa como começou. Apesar de terem sido companheiros durante todos os 20 dias de competição na mata, no último dia, quando eles precisavam decidir se estavam prontos ou não para casar, o modelo refugou. Ele não se mostrou aberto a dar esse passo a mais na relação. Vitória ficou arrasada e o reality terminou com um gostinho amargo para os fãs do casal.

Em um relacionamento aberto e a distância há um ano e nove meses, ambos também teriam dificuldades para unir as escovas de dente pela distância, já que um é do Rio e o outro de São Paulo. Apesar de tudo isso, é desejo deles ficar juntos, sim.

“Não sabemos quando exatamente vamos casar, mas muito provavelmente não haverá altar. Agora, juntar as escovas de dente, esperamos que em breve. Talvez em 2022, quando a Vitória (assim esperamos) estará formada. Mas as escovas de dente seguem juntas enquanto estamos em quarentena (risos)”, diverte-se Stefano. O casal foi um dos favoritos do público.

Até por isso, a repercussão fora do reality foi boa e até convites para futuras parcerias eles já receberam, mas ainda não há nada concreto. “A Vitória pretende usar da visibilidade em prol de objetivos da própria profissão como trabalhos sociais na odontologia e falar sobre assuntos de profundidade em suas redes”, diz Stefano.

“Já eu não tenho pretensão de engajar o público para outros conteúdos, afinal, gosto do trabalho de modelo e ator que já executo. Mas estamos os dois abertos a propostas. Quem sabe faríamos um programa que fale sobre viagens a lugares pouco visitados, de forma simples, de mochila, muitas vezes descalços”, aponta.

WILLIAM E GABRIELA

Já o casal William e Gabriela, que entrou após a desistência de um outro casal, conta que a experiência na mata ajudou a fazer com que ambos se conhecessem melhor. De acordo com o modelo, hoje eles estão pensando em morar juntos. A relação tem pouco menos de um ano.

“Aprendemos a dar mais valor um ao outro, pois sempre que chegam os obstáculos da vida precisamos de um braço amigo e parceiro para passar pelas dificuldades. Essa experiência foi essencial para nos conhecer melhor. Hoje o namoro está mais sólido, estamos com mais planos para o futuro”, afirma.

Gabriela e William em Se Sobreviver, Case - Reprodução/YouTube

Segundo ele, o momento agora é de aproveitar as oportunidades que a exposição poderá gerar para melhorar a condição financeira. Só depois disso, eles devem se casar. Ele pretende continuar com a carreira de modelo e na TV, e a namorada quer investir para se tornar uma modelo fitness e influenciadora digital.

Agora fora do programa, William conta que começou a valorizar pequenas coisas que antes passavam batido por sua vida. Isso porque ambos sofreram com a fome e o frio na mata.

“Eu aprendi que devemos valorizar o nosso teto por mais humilde que seja, e devemos dar valor a cada migalha de pão que cai no chão. Só quem realmente passa por fome e frio sabe o quanto é péssimo e horrível. Essa experiência nos tornou mais humanos, e quebrou o tabu sobre o nudismo”, finaliza ele.

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