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'Watch Dogs: Legion' chega em outubro com 9 milhões de personagens

Um dos principais lançamentos da Ubisoft de 2020, jogo dialoga com atual momento político

Cenas do jogo Watch Dogs: Legion, da Ubisoft

Cenas do jogo Watch Dogs: Legion, da Ubisoft Divulgação

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São Paulo

Um dos títulos mais aguardados da Ubisoft para este ano, “Watch Dogs: Legion” promete revolucionar o ambiente digital com suas múltiplas formas de jogo e a possibilidade de escolher quem será o herói de cada missão. O jogo, que dá continuidade à franquia iniciada em 2014, foi anunciado na E3 2019 para março de 2020, mas precisou ser adiado para 29 de outubro –data revelada neste sábado (12) na Ubisoft Forward.

“Watch Dogs: Legion” se passa em Londres, num futuro próximo onde a tecnologia toma um rumo sombrio e a sociedade está à beira de um colapso. É um momento de crescimento da desigualdade social, do nacionalismo, do crime organizado e do desemprego. A cidade começa a enfrentar bombardeiros, e uma corporação militar privada chamada Albion assume o policiamento, facilitando a brutalidade policial.

A história começa com a pergunta que é o mistério central do jogo: “Quem é o responsável pelos atentados de Londres?”. O verdadeiro responsável é 0-day, um grupo ou pessoa que age de maneira misteriosa, mas é a DedSec (grupo secreto de hackers pelo qual se joga) quem acaba sendo acusada de orquestrar os ataques.

Ao longo da história, a DedSec precisa desvendar os verdadeiros vilões, ao mesmo tempo que tenta recrutar mais pessoas para criar uma onda de resistência, e se depara com outros tipos de ameaças –como Nigel Cass, CEO da Albion, e Mary Kelley, líder de um sindicato criminoso, que controla o tráfico de armas, drogas e até pessoas.

“Watch Dogs: Legion é um jogo sobre pessoas dispostas a abrir mão das diferenças e se reunir para lutar por um futuro melhor. É uma fantasia que, de várias formas, parece dialogar com o que acontece com o mundo hoje”, diz Clint Hawking, o diretor criativo do novo jogo. “Watch Dogs sempre falou em responsabilizar aqueles que estão no poder, e não é diferente desta vez”.

Uma das grandes novidades do game é suas novas possibilidades de explorar o mundo aberto. O conceito de jogar com qualquer um dos personagens que aparecem é uma das grandes realizações dos desenvolvedores. Shelley Johnson, produtora associada do novo jogo, chegou a revelar que os jogadores podem encontrar cerca de 9 milhões de personagens jogáveis, com diferentes características.

É possível recrutar literalmente qualquer pessoa, desde uma idosa aposentada até um operário de construção, um artista de rua ou um policial infiltrado. Pode-se escolhe-los baseado em como eles se vestem, agem, falam, se infiltram o onde trabalham –um perfil digital de cada personagem mostra todas essas informações. Cada um deles tem histórias e aparências únicas, além de gadgets que vão de uma pistola silenciosa a drones de transporte.

Há, inclusive, armas não letais, permitindo a escolha da abordagem de combate; e a possibilidade de hackear carros, sistemas de segurança, explosivos, câmeras etc. Mas, mais do que isso, cada um dos personagens tem seus problemas próprios, e é preciso resolvê-los para completar a missão do recrutamento, provando que se está “lutando pelo povo”.

Diferentemente do anunciado anteriormente, as mortes dos personagens não serão permanentes. Quando isso acontece, eles são levados ao hospital –e, até nisso, as características individuais influem, fazendo com que passem mais ou menos tempo em recuperação. O mesmo vale para as prisões.

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