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Celebridades

Humorista Marcelo Madureira declara voto em Lula: 'Defender a democracia'

Ex-eleitor de Bolsonaro, ele diz que agora é necessário unir forças

Humorista Marcelo Madureira
Humorista Marcelo Madureira - Ricardo Borges/Folhapress
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São Paulo

O humorista Marcelo Madureira, 64, declarou voto no candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A foto dele com o petista foi compartilhada nesta segunda-feira (10) na conta oficial do candidato que escreveu na legenda: "Frente ampla pela democracia e contra Bolsonaro com Marcelo Madureira".

Madureira publicou domingo (9) em seu perfil no Twitter que já fez muitas críticas ao PT, mas vai votar em Lula no segundo turno. "Embora, sim, já fiz sim críticas ao PT, hoje faz-se necessário unir forças para que o governo [Jair] Bolsonaro não permaneça em 2023", escreveu. "Justamente por isso e por defender a democracia, votarei no Lula neste segundo turno."

Internautas comentaram na rede social Twitter que estavam surpresos com o apoio do humorista a Lula. "Rapaz essa me pegou de surpresa! Nunca imaginei o Marcelo Madureira apoiando o Lula", comentou um internauta. "Por três segundos pensei que era montagem! Inacreditável, esse cara xingava o Lula e o PT todos os dias nos últimos quinze anos!", escreveu outro usuário da rede social.

Outros usuários do Twitter criticaram o apoio de Madureira ao petista e alguns disseram que vão deixar de seguir o humorista nas redes sociais. "Depois de todas as denúncias que você fez ao Lula, é imoral ler que você vai votar nisso. Lamentável fim de carreira, um dia você foi respeitado", comentou uma mulher nas redes sociais.

Em 2019, o humorista foi expulso de um carro de som após fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Madureira falava durante protesto contra o projeto que endurece punições para situações de abuso de autoridade, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Ele reclamou de um suposto acordo com o ministro do STF Gilmar Mendes para paralisar a Lava Jato.

"Não tenho medo de vaias. Votei no Bolsonaro e vou criticar todas as vezes que for necessário", disse ele, em discurso. "Como justificar uma aliança do Jair Bolsonaro com o Gilmar Mendes para acabar com a Operação Lava Jato? É isso que está acontecendo."

O discurso foi interrompido aos gritos de "fora" e "desce daí". O humorista foi escoltado pela Polícia Militar até entrar em um táxi.

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