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Celebridades

Vacinado contra Covid, José Loreto lembra de amigos que morreram

Com 38 anos, ator foi vacinado no Rio por ter diabetes

José Loreto - João Cotta/Globo
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Vacinados contra a Covid nesta sexta-feira (14), os atores José Loreto, 36, e Alexandra Ritcher, 53, lembraram dos amigos que morreram devido a complicações da Covid. Eles foram vacinados porque pertencem ao grupo de pessoas com comorbidades, como diabetes e hipertensão grave que tem prioridade na vacinação.

Diabético, Loreto tomou a vacina no campus do Gragoatá da UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, sua cidade natal. Ele compartilhou um vídeo do momento da imunização no Instagram e fez questão de lembrar das pessoas que já morreram de Covid.

“Para todos os meus amigos que já se foram, esperança, pela minha filha, minha família, por todo mundo”, disse Loreto enquanto recebia a vacina. Após receber a dose disse para a enfermeira: “Primeira dose, Renata. Viva o SUS [Sistema Único de Saúde], viva a vacina. Agora vamos tirar foto, agora que eu estou vacinado, com máscara”, falou animado.

Loreto ainda fez um vídeo curto de todas as enfermeiras dando tchau. Na legenda do vídeo, ele escreveu: “Junto da vacina vem a esperança e a dor pelos que se foram. Vacina já para todos!! Obrigado SUS! Para sempre, todo meu amor Eduardo Galvão, Paulo Gustavo, Cleomir Tavares. 430 mil mortes”.

Hipertensa, Alexandra foi vacinada nesta sexta em São Paulo e compartilhou uma foto mostrando a carteirinha de vacinação. A atriz esclareceu que foi vacinada porque é hipertensa e tem 53 anos.

Na legenda da foto, a atriz agradeceu aos profissionais da saúde e ciência. “Obrigada aos profissionais da área da ciência e da saúde que tornaram esse momento possível. Fiquei aliviada por mim, porque sou mãe, mas triste pelos que se foram”.

Alexandra lembrou que ainda falta um longo caminho até que toda a população seja vacinada, criticou o governo e lembrou as vidas perdidas para a doença. "O pior é saber que se o governo brasileiro não tivesse recusado as ofertas das vacinas , muitas vidas seriam poupadas. Não tem como não se revoltar".

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