Celebridades

Pharrell Williams diz que protestos Black Lives Matter o fizeram se sentir um americano

'Devemos confiar em uma visão negra do futuro', diz artista em ensaio

Pharrell Williams no USTA Foundation Opening Night Gala
Pharrell Williams no USTA Foundation Opening Night Gala - Jamie McCarthy - 28.28.2017/Getty Images/AFP
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O cantor Pharrell Williams, 47, escreveu um ensaio para a revista Time em que diz que os protestos "Black Lives Matter", que ocorrem há meses por todos os Estados Unidos, o fizeram finalmente se sentir como um americano.

Para a publicação, Williams fez a curadoria de uma série de ensaios e conversas entre líderes negros e celebridades que "exploram o passado opressor da América e as visões de um futuro mais justo", dentre eles o criador "Black-ish" Kenya Barris, a ativista Angela Davis, a atriz Yara Shahidi e o rapper vencedor do Grammy Tyler, The Creator.

“Eu queria transmitir uma visão de um futuro cheio de artistas, criadores e empresários que podem cumprir a promessa dos princípios deste país”, diz o cantor no ensaio. "A América foi fundada em um sonho de uma terra onde todos os homens foram criados iguais, que continha a promessa de liberdade e justiça para todos [...] Mas 'todos' nunca significou 'os negros'".

"Os protestos por equidade e responsabilidade que tomaram conta de cidades em toda a nação me fizeram sentir algo novo que só posso descrever com uma palavra: americano", continuou.

O artista ainda defende, no ensaio, a igualdade econômica e 'a verdadeira' igualdade de oportunidades e representação para os negros. "A riqueza da América foi construída sobre o trabalho escravo dos negros: este é o nosso passado”, escreve. “Para viver de acordo com os ideais da América, devemos confiar em uma visão negra do futuro”.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem