Casagrande diz que terminou com Baby do Brasil após 7 meses sem sexo: 'Não tava a fim de me casar'
Em trechos de livro autobiográfico, locutor esportivo também revela 'fascinação por Lúcifer'
Walter Casagrande, 57, dá detalhes de seu relacionamento com Baby do Brasil, 67, que durou 7 meses e terminou em 2017, no livro autobiográfico "Travessia", da Globo Livros, que ele escreveu em parceria com o jornalista Gilvan Ribeiro. Trechos do texto foram antecipados neste sábado (27) pelo UOL.
Segundo ele, apesar de se divertirem muito juntos, não ajudou o fato de Baby ser pastora evangélica e fundadora do Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome do Senhor Jesus Cristo. A cantora não namorava havia 18 anos.
O primeiro beijo ocorreu depois de mais de três meses saindo juntos. "Mas ela só faria sexo com um parceiro que tivesse certeza de ser para a vida toda e, ainda assim, depois de um casamento formal sob as bênçãos de Deus", diz o livro. "Casão topou, deu até entrevista sobre o tema no Fantástico, mas a realidade se impôs. 'Cara, ela não fazia sexo, ela não faz sexo. Namorei por sete meses sem sexo. Respeitei isso o tempo todo, até que não deu mais pra segurar. E, pô, eu não tava a fim de me casar'."
Outros pontos que atrapalharam a relação foram os hábitos notívagos de Baby, além de o casal ter passado a ser perseguido por paparazzi. Atualmente, o locutor esportivo diz que está sozinho.
No livro, Casagrande também fala dos 20 anos que passou usando drogas, período em que teve quatro overdoses e fez com que seu casamento acabasse, além de distanciá-lo de seus filhos.
Outro ponto surpreendente é a adoração dele pela figura do diabo, que ele diz ter visto em aparições durante surtos psicóticos causados pelas drogas. "Casagrande tinha fascinação pelo personagem bíblico Lúcifer, o anjo caído por desafiar Deus. Ele o encarava como o primeiro revolucionário da história", diz o texto.
"'Comecei a ter visões de demônios na minha casa", revelou. "Via uma sombra no banheiro. Aí, eu ia pra sala, tinha cara de demônio no sofá. Eles começavam a aparecer às seis horas da tarde em ponto. Eu sentia algo me pegando, me arranhando as costas'."
Essas alucinações colocaram a vida do ex-jogador em perigo em duas ocasiões. "Foi nesse estado de confusão mental que Casagrande capotou seu carro, em 2007", diz o livro. Ele apagou no volante depois de ter ficado cerca de dez dias sem dormir, sem comer, sob efeito de cocaína, misturada com calmantes e remédios para pressão."
Em outra ocasião, Casagrande quase caiu da janela do apartamento em que morava ao tentar fugir das aparições.
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