Laudo aponta que Gugu Liberato morreu um dia antes do anúncio devido a traumatismo craniano
Apresentador sofreu uma queda em sua casa nos EUA em novembro
O laudo da morte do apresentador Gugu Liberato, 60, foi liberado pelas autoridades americanas e confirmou que o falecimento do artista aconteceu um dia antes do anúncio feito pela família, em decorrência de um traumatismo craniano. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Gugu teve a morte confirmada no dia 22 de novembro após passar dois dias internado em um hospital de Orlando, na Flórida, Estados Unidos, em decorrência de uma queda sofrida em casa. Ele despencou de uma altura de quatro metros, quando fazia um reparo no ar-condicionado instalado no sótão.
Apesar do anúncio da família, o documento, segundo a publicação, aponta a data oficial da morte como 21 de novembro e cita “contusões na cabeça e pescoço, com equimose periorbital à direita. Hemorragia subaracnóide, fraturas do osso parietal direito, fraturas na têmpora direita, hematomas subdurais bilaterais”.
O documento aponta ainda fraturas no tórax, na primeira vértebra lombar e contusões na coxa anterior esquerda, além de ter dado negativo para o exame toxicológico. Com base no dados, o médico perito concluiu que a morte do apresentador é resultado de um traumatismo craniano e a classificou como "acidental".
Procurada, a assessoria de Gugu afirmou que a família ainda não teve acesso ao laudo e confirmou que recebeu o diagnóstico dos médicos americanos de morte encefálica na noite do dia 21, mas optou por esperar o médico brasileiro que já estava a caminho para confirmar, o que aconteceu apenas na tarde do dia 22.
Os familiares autorizaram a doação de todos os órgãos de Gugu, o que poderia beneficiar até 50 pessoas. O corpo dele foi enterrado no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, em São Paulo, após um velório de 22 horas, com homenagens e despedidas de fãs e alguns nomes importantes da televisão brasileira.
Gugu deixou a mulher, Rose, e os três filhos do casal --João Augusto, 18, e as gêmeas Sofia e Marina, 16. No testamento, no entanto, o apresentador excluiu a mulher, com quem não era casado legalmente, o que a fez um requerimento à Justiça pedindo para ser a inventariante dos bens deixados pelo apresentador.
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