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Descrição de chapéu Barbie

Mulher é agredida em sessão de 'Barbie' em SP após reclamar de barulho de criança

Auditora fez boletim de ocorrência; OUTRO LADO: cinema diz que 'repudia toda e qualquer forma de violência'

Momento de agressão registrado em sessão de 'Barbie' em SP - Reprodução

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São Paulo

Uma briga durante os créditos finais de uma sessão de "Barbie" no shopping Bourbon, em São Paulo, na última sexta-feira (21), viralizou nas redes sociais. Nas imagens, a auditora fiscal Melissa Oliveira, 30, é agredida por uma mulher que seria a avó de uma criança que teria falado alto e assistido vídeos no YouTube durante a exibição. No final do filme, a responsável teria ido tirar satisfação e empurrou Melissa, que respondeu com golpes de tamanco. A informação foi confirmada por Melissa ao F5.

Após as imagens do momento serem divulgadas no Twitter, Melissa postou um comunicado em suas redes sociais. No texto, ela relata que a família da suposta agressora estava ocupando seu assento no início da sessão. Após a verificação dos lugares, a situação parecia resolvida e todos assistiram ao filme de Greta Gerwig.

"Durante o filme, uma criança falava com a mãe dela constantemente alto, como se estivesse no sofá de casa. Foi tão absurdo que liguei para a polícia para dizer que existia uma criança em um filme não indicado", diz Melissa. Logo depois, a menor teria aberto o YouTube num celular, o que a incomodou. "A mãe e as outras que estavam do meu lado começaram a me chamar de vagabunda, piranha", completa.

Depois, ao afirmar que a criança não deveria estar ali, Melissa teria dito para ela perguntar aos familiares o significado do termo 'sugar daddy' -algo que é explicado no filme. "Eu não xinguei ninguém, não tratei mal a criança, só queria ver meu filme em paz (...) Simplesmente levaram uma criança que não se comportou."

Após o encerramento da sessão, a responsável pela criança aparece nas imagens empurrando o rosto de Melissa. Ao F5, a auditora relata que fez um boletim de ocorrência no sábado com corpo de delito. A suposta agressora ainda não teve a identidade confirmada. No entanto, é audível no vídeo a explicação dada pela mulher do que seria o motivo da revolta: "Ela estava ofendendo minha neta desde a hora que chegou".

Melissa conta que o gerente do cinema teria dito que o local não tem câmeras e o estabelecimento não poderia fornecer os dados de quem bateu nela. "Ainda irei na delegacia fazer representação", diz. Ainda no desabafo, Melissa afirma que a rede de cinemas do shopping Bourbon não teria feito nada nem chamado a polícia. Procurado, o Itaú Cinemas afirma ao F5 que "reitera o compromisso de promover um ambiente seguro e acolhedor para todos os seus frequentadores".

Na continuação do pronunciamento pelas redes sociais, Melissa mostrou o queixo ferido e os joelhos roxos, consequências do que teria sido a queda que ela sofreu após a agressão. "Tenho testemunha de tudo o que aconteceu. Em momento nenhum fui grossa com a criança. Só falei que ela não estava na casa dela."

A auditora revela que foi ao cinema com uma garrafa de vinho rosé, mas nega que a culpa de toda a confusão tenha sido pela bebida. "Posso estar errada em levar a garrafa, mas eu que fui agredida."

CONFIRA NA ÍNTEGRA A NOTA DO ITAÚ CINEMAS

"O Itaú Cinemas repudia toda e qualquer forma de violência. O circuito reitera seu compromisso de promover um ambiente seguro e acolhedor para todos os seus frequentadores. Além de repudiar veementemente qualquer forma de violência, o circuito se empenha em garantir que os espectadores desfrutem de suas experiências com tranquilidade. O Itaú Cinemas segue rigorosamente as diretrizes da legislação para assegurar a proteção e bem-estar do seu público nas salas de exibição. O caso de agressão ocorrido na última quinta-feira, 22/07, em uma das salas do circuito, foi prontamente atendido pelo gerente da unidade, que prestou auxílio à espectadora agredida, juntamente com os seguranças do Shopping. Tendo em vista que o caso foi iniciado por conta da presença de crianças dentro da sala de exibição, de acordo com a lei de classificação indicativa art. 75, parágrafo único, da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, as crianças menores de 10 (dez) anos podem ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição, quando acompanhadas dos pais ou responsável, o que foi o caso da mãe que levou a filha à sessão do filme Barbie, que possui classificação indicativa de 12 anos."