Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Descobrir que o Papai Noel não existe é uma experiência que marca a infância de muitos ao redor do mundo. Recentemente, um bispo de uma diocese católica romana na Sicília disse durante um festival religioso que o bom velhinho é inventado, e que seu traje vermelho foi criado pela Coca-Cola.
Segundo o jornal New York Post, o diretor de comunicação da diocese de Noto, Rev. Alessandro Paolino, pediu desculpas publicamente, através de uma publicação feita no Facebook, aos pais indignados após Antonio Stagliano falar sobre o Papai Noel para um grupo de crianças.
"Em primeiro lugar, em nome do bispo, expresso minha tristeza por esta declaração, que gerou decepção nos mais pequenos, e quero deixar claro que as intenções de Monsenhor Stagliano eram bem diferentes", escreveu ele.
Segundo Paolino, o bispo tinha a intenção de reforçar o verdadeiro significado do Natal e da história de São Nicolau, um bispo que entregou presentes aos pobres e foi perseguido por um imperador romano. "Certamente não devemos demolir a imaginação das crianças, mas tirar dela bons exemplos positivos para a vida", continuou na publicação.
"Portanto, o Papai Noel é uma imagem eficaz para transmitir a importância de dar, generosidade, compartilhar. Mas quando esta imagem perde o significado, você vê o Papai Noel, também conhecido como consumismo, o desejo de possuir, comprar, comprar e comprar novamente, então você tem que reavaliar dando um novo significado", completou.
Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, o bispo disse: "eu não falei para eles que o Papai Noel não existe, mas nós conversamos sobre a necessidade de distinguir sobre o que é real e o que não é". Ele afirmou ainda que o Natal não pertence mais aos cristãos, já que "a atmosfera de luzes e compras tomou o lugar do Natal".
Stagliano acrescenta que a "cultura do consumo" apagou o verdadeiro significado da comemoração, que segundo ele, tem uma mensagem de entrega. Por fim, ele diz que no Natal "recebemos o presente por excelência, Jesus Cristo" e afirmou "aparecer para alguém que temos negligenciado, ignorado por um bom tempo ou consertando um relacionado danificado" é um presente mais importante.