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Devotos dos mullets coroam seu rei em um peculiar campeonato na França

Penteado dos anos 1980 passou a ser criticado, mas mantém admiradores

Caminhoneiro Nicolas Vanderkelen vence campeonato de mullet na França - Guillaume Souvant/ AFP

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Giulio Furtado
Chéniers (França)

Um belga emergiu como o novo "rei do mullets", o chamativo e improvável corte de cabelo dos anos 1980, em um incomum campeonato europeu realizado na França.

Venerado ou ridicularizado, o corte de cabelo mullets —curto na frente, comprido na região do pescoço— é mais do que um penteado para as 500 pessoas que compareceram ao festival em Chéniers, cidade do centro da França, no sábado (4).

"É um estilo de vida, poder rir de si mesmo", disse Hubert, que viajou da Bélgica, onde o primeiro Campeonato Europeu de Mullets foi realizado há dois anos.

Os participantes exibiram seus estilos de cabelo ou fizeram fila para que estilistas profissionais cortassem seus cabelos. Cerca de 100 pessoas disputaram a coroa conquistada por Nicolas Vanderkelen, um caminhoneiro belga que disse usar esse corte há 20 anos.

Os organizadores disseram que a multidão teria sido maior se não fossem os limites de reuniões públicas impostos pela Covid-19. Mas a pandemia pode até mesmo ter impulsionado esse corte, já que pessoas em todo o mundo aproveitaram o confinamento para experimentar novos estilos.

E, pelo menos no caso dos homens, parece que o mullets fica melhor com costeletas proeminentes, barba comprida ou, pelo menos, bigode.

O mullets viveu sua época áurea na década de 1980, antes de ser considerado "inimigo" da elegância. Cantoras populares como Rihanna e Miley Cyrus, assim como um número surpreendente de jogadoras da seleção inglesa de rúgbi, ajudaram a dar nova vida a esse corte.