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Por que algumas relações sobrevivem ao Carnaval e outras não?

Folia permite ir além das travas que limitam a expressão de quem realmente somos

Por que algumas relações sobrevivem ao Carnaval e outras não? - Black Iris Visuals/Unsplash

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Ceci Akamatsu

Por que algumas relações sobrevivem ao Carnaval, tornando-se duradouras, e outras não?

Essa é a época em que nos permitimos dar vazão aos impulsos que na nossa rotina ficam reprimidos. Seja pela timidez ou pelas próprias pressões do dia a dia, tendemos a nos comportar de modo mais sério e emocionalmente distante dos outros.

Ainda que o Carnaval possa significar exageros e motivos de remorsos (como traição), por outro lado, ele nos permite ir além das vergonhas e travas que limitam a expressão de quem realmente somos no cotidiano.

Dica: experimente fazer um mergulho sobre os seus instintos sexuais com uma versão gratuita do seu mapa sexual e entenda o seu perfil de sexualidade.

EXTRAVASANDO VERDADE

Quando extravasamos esse lado mais espontâneo, geralmente reprimido, nossas atitudes passam para o outro uma imagem mais de acordo com a nossa verdade. Assim, atraímos pessoas que correspondem a essa sintonia.

A relação tende a ser gratificante, seja ela momentânea ou a longo prazo, porque mais efetivamente toca nosso coração.

Por outro lado, se geralmente nos reprimimos demais, tendemos a extravasar nossas energias por meio de atitudes exageradas. Entenda melhor para onde vai a raiva silenciada aqui.

É como se fossemos uma panela de pressão que explode. Quando toda a energia que represamos é liberada no Carnaval, o que vivenciamos é uma versão distorcida de quem realmente somos. Nesse caso, tendemos a atrair pessoas que também validem essas distorções. Se somos muito pudorosos, com o exagero.

E, aí, ficamos mais sujeitos a experimentar um momento em que a sensualidade e sexualidade explodem, nos levando a relações que depois nos causam os já citados vergonha e remorso. Se estamos muito carentes, a maior liberdade do amor de Carnaval pode favorecer a vivência do número máximo de relações.

Mesmo que elas sejam fugazes, apenas para compensar o vazio que sentimos ao longo do ano —ou prevemos sentir nos próximos meses. Esses são apenas alguns exemplos que podem acontecer, de maneira mais intensa ou mais sutil, com foliões.

NÃO ESPERE O CARNAVAL PARA SER FELIZ


Não é preciso esperar o Carnaval para sermos mais espontâneos e verdadeiros. Veja mais dicas sobre como o amor de Carnaval pode durar e o que fazer após o fim da folia.

O mais importante é perceber como o amor de Carnaval modifica nossas atitudes nas interações afetivas para estarmos conscientes ao longo do ano todo.

Se trabalharmos nossa consciência e autoconhecimento de maneira contínua, vamos aproveitar mais, não só o amor de Carnaval, como os amores durante o ano todo, abrindo o coração de forma espontânea aos outros.

Ceci Akamatsu

Terapeuta