BBB21

Globo suspende inscrições para BBB 22 em algumas regiões do país

Emissora afirma que houve grande volume de acessos

Participantes do BBB 21 fazem selfie em festa - Reprodução/Globo

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Um dia após anunciar a abertura das inscrições para o Big Brother Brasil 22, a Globo teve que se suspender, em algumas regiões do país, devido ao elevado volume de acessos. A decisão foi comunicada por Tiago Leifert no programa desta sexta-feira (30).

O apresentar afirmou que, em breve, a emissora vai liberar novamente a página para novas inscrições. Ele reforçou ainda que isso sempre acontece. Por isso, a página de inscrições abre e fecha de tempos em tempos.

Leifert, porém, não especificou quais regiões passaram por problemas, e brincou com os candidatos a uma vaga no reality. “‘Mas quando vai abrir, Tiago?’ Sei lá. É problema seu. Aperte F5. Considere a inscrição a primeira prova do líder da sua temporada."

Com a quarentena imposta pela pandemia, as entrevistas de seleção serão feitas de forma virtual, como aconteceu nesta temporada. A Globo alerta que todos os contatos serão feitos pelos canais que o candidato preencheu no questionário, como email, telefone e SMS.

Segundo a emissora, o primeiro contato com os selecionados será feito por email —com domínio @redeglobo.com.br. Após essa primeira etapa, a emissora entrará em contato para que o candidato confirme o recebimento do email.

Na sequência, será marcada a entrevista virtual, com data e horário, que será uma conversa para conhecer melhor o inscrito. As edições do BBB 20 e BBB 21 bateram recordes mundiais de audiência. Na edição de 2020, a Globo registrou votação histórica —mais de 1,5 bilhão de votos no Paredão que eliminou Felipe Prior conta Manu Gavassi e Mari Gonzalez.

Em 2021, o Paredão que resultou na eliminação de Arthur Picoli contra Camilla de Lucas e Pocah bateu recorde. A votação popular alcançou 3,6 milhões de votos por minuto. No dia 25 de abril, o programa registrou a melhor audiência dominical desde 2009, com a eliminação de Viih Tube e a formação do Paredão com Camilla de Lucas, Arthur e Pocah na berlinda.

Nesta reta final, o programa bateu 31 pontos de audiência e 51% de participação dominical no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o reality igualou seu recorde aos domingos com 28 pontos de audiência e 50% de participação.

Dois anos atrás, o reality show da Globo via os números de audiência em queda e a estreia do BBB de 2019 teve a menor média de audiência da história do programa. No ano seguinte, com o confinamento de todos do lado de fora do reality, o BBB teve recordes de audiência na TV.

Mas onde mais cresceu foi na internet —as menções do programa no Twitter cresceram dez vezes em comparação com a edição anterior. Entre janeiro e fevereiro deste ano, 2,8 milhões de usuários diferentes mencionaram o BBB, com 41,4 milhões de publicações sobre o programa, de acordo com dados da plataforma de monitoramento Buzzmonitor.

Na TV, a média de audiência tem sido de 5,5 milhões de pessoas e o pico foi de 8,1 milhões, na Grande São Paulo. Hoje em dia, mesmo que muitos não assistam a um aparelho televisivo, eles acabam consumindo o seu conteúdo, de uma forma ou de outra.

Vale ressaltar que uma comparação direta entre audiência na TV e no Twitter será sempre incompleta porque as dinâmicas dos usuários são diferentes nas duas mídias. Enquanto na TV o espectador é passivo, na internet ele pode interagir com um conteúdo sem deixar rastros para cálculo de audiência, como hashtags ou likes.

Além disso, a métrica mais usada pelo Twitter é o número de menções a determinado assunto, e não o número de usuários, sendo que um mesmo perfil pode publicar a mesma hashtag em diversas postagens diferentes.

Segundo Adriana Amaral, pesquisadora especialista em estudos de fãs e professora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, a maior parte do que está nos memes e nos GIFs vem de séries, filmes e novelas.

O seu ciclo de vida costuma começar no Twitter, depois são replicados, printados e copiados em outras redes sociais. Os memes mais parrudos acabam chegando à televisão, fechando o “ciclo de vida do meme”. “As pessoas brincam que um meme morre quando passa no Fantástico”, diz a professora.