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BBB 21 tem audiência recorde no Rio com eliminação de Viih Tube

Atração também teve novo Paredão com Arthur, Camilla e Pocah

Brothers fazem selfie em festa surpresa - Reprodução/Globo

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São Paulo

O Big Brother Brasil 21 registrou no último domingo (25) a melhor audiência dominical desde 2009 com a eliminação de Viih Tube e a formação do paredão, com Camilla de Lucas, Arthur e Pocah na berlinda.

Nesta reta final, o programa bateu 31 pontos de audiência e 51% de participação dominical no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o reality igualou seu recorde aos domingos com 28 pontos de audiência e 50% de participação.

Dois anos atrás, o reality show da Globo via os números de audiência em queda e a estreia do BBB de 2019 teve a menor média de audiência da história do programa. No ano seguinte, com o confinamento de todos do lado de fora do reality, o BBB teve recordes de audiência na TV.

Mas onde mais cresceu foi na internet —as menções do programa no Twitter cresceram dez vezes em comparação com a edição anterior.

Nessa rede social, entre janeiro e fevereiro deste ano, 2,8 milhões de usuários diferentes mencionaram o BBB, com 41,4 milhões de publicações sobre o programa, de acordo com dados da plataforma de monitoramento Buzzmonitor. Na TV, a média de audiência tem sido de 5,5 milhões de pessoas e o pico foi de 8,1 milhões, na Grande São Paulo.

Hoje em dia, mesmo que muitos não assistam a um aparelho televisivo, eles acabam consumindo o seu conteúdo, de uma forma ou de outra.

Vale ressaltar que uma comparação direta entre audiência na TV e no Twitter será sempre incompleta porque as dinâmicas dos usuários são diferentes nas duas mídias. Enquanto na TV o espectador é passivo, na internet ele pode interagir com um conteúdo sem deixar rastros para cálculo de audiência, como hashtags ou likes.

Além disso, a métrica mais usada pelo Twitter é o número de menções a determinado assunto, e não o número de usuários, sendo que um mesmo perfil pode publicar a mesma hashtag em diversas postagens diferentes.

Segundo Adriana Amaral, pesquisadora especialista em estudos de fãs e professora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, a maior parte do que está nos memes e nos GIFs vem de séries, filmes e novelas.

O seu ciclo de vida costuma começar no Twitter, depois são replicados, printados e copiados em outras redes sociais. Os memes mais parrudos acabam chegando à televisão, fechando o “ciclo de vida do meme”. “As pessoas brincam que um meme morre quando passa no Fantástico”, diz a professora.