Televisão
Descrição de chapéu Governo Lula

Record e PT selam a paz após negociações de dois meses e briga nas eleições

Gleisi Hofmann deu entrevista para emissora e relação melhorou nos bastidores

Gleisi Hoffmann, presidente do PT: ida à Record para conceder entrevista e selar a paz com a emissora após afastamento - Pedro Ladeira/Folhapress

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Aracaju

Afastadas durante o governo Jair Bolsonaro (2019-2022), quando houve até mesmo um processo interpelado na Justiça, o PT (Partido dos Trabalhadores) e a Record selaram a paz nos últimos dias.

Gleisi Hofmann, presidente do partido, foi à sede da emissora em Brasília (DF) no último dia 2. Além de gravar entrevista, a dirigente também conversou com diretores da TV de Edir Macedo na capital federal.

Gleisi se colocou à disposição para que a relação entre as partes seja respeitosa, como foi durante os anos 2000, nos dois primeiros mandatos de Lula como presidente.

As negociações para Gleisi conceder uma entrevista e acabar com qualquer mal-estar começaram desde janeiro. Antes disso, praticamente toda a cúpula do governo Lula já havia ido à Record para entrevistas ou conversas com diretores.

O único que ainda não pisou na emissora foi o ministro da economia, Fernando Haddad. Mas sua presença na Record não deve demorar. Diretores já conversam com o seu staff para que ele vá à TV em breve.

A Record e o PT estavam afastados nos últimos anos por causa do apoio de Edir Macedo, dono da emissora, a Jair Bolsonaro durante o seu governo. A contenda chegou à Justiça.

Em 2021, o PT protocolou uma ação acusando de serem falsas reportagens da Record que ligavam o partido ao narcotráfico. O caso ainda não foi julgado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Em 2022, Lula e o PT processaram a Record no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por se sentirem prejudicados pela escolha de dias para entrevistas no Jornal da Record.

O PT alegou que Lula foi incluído em um dia de audiência mais baixa e pediram que a ordem fosse definida por sorteio. O TSE negou o pedido do PT.