Guerra Israel-Hamas: Canais de notícias perdem audiência com imagens do conflito
GloboNews, BandNews e Jovem Pan deram mais audiência quando falaram de política nacional
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A disputa entre Israel e o grupo terrorista Hamas está perdendo apelo de audiência e tempo de tela em canais de notícias da TV brasileira.
Quando mostram os ataques, GloboNews, Jovem Pan e BandNews perdem público. E só crescem quando falam de assuntos nacionais. A única que teve ganho foi a CNN Brasil.
Dados de audiência obtidos pelo F5 comprovam. Nesta quarta (18), a GloboNews teve seu pico de audiência durante o dia por volta das 14h15, quando o Estúdio i, de Andréia Sadi, falava do depoimento de Jair Bolsonaro deu na Polícia Federal.
O programa chegou a passar da marca de 1 ponto no Ibope PNT (Painel Nacional de Televisão) da TV paga (cada ponto equivale a cerca de 150 mil indivíduos). Enquanto falou e mostrou imagens da guerra, a GloboNews havia chegado ao máximo de 0,6 ponto, por exemplo.
Desde segunda, maior pico da GloboNews é com assuntos foram da guerra. Na segunda (16), o canal de notícias da Globo atingiu a máxima do dia com 1,3 ponto com informações políticas de Brasil. Na terça, foram 1,1 ponto de pico máximo no dia, também com repercussões sobre Bolsonaro.
No caso da Jovem Pan, o canal chegou a disputar a liderança da TV por assinatura por volta das 12h30 quando falava da contusão de Neymar no jogo contra o Uruguai na última terça-feira (17).
O Pânico chegou a pico de 0,5 contra 0.4 da GloboNews. Quando entrou com o noticiário da guerra, a audiência caiu pela mete.
A maior audiência do dia do canal de notícias da Band foi o programa programa O É da Coisa, com Reinaldo Azevedo, que chegou a marcar pico de 0,5 ponto repercutindo politicamente o papel do Brasil na guerra, mas sem mostrar imagens de explosões ou de disputas.
Já a CNN Brasil, que tem usado as informações de sua matriz nos Estados Unidos para enriquecer o noticiário, tem visto sua audiência mais que dobrar com as imagens da guerra. A TV saiu do 0,1 ponto habitual em seus jornais para 0,3 ponto com imagens exclusivas de ataques.