Record volta a fazer cortes pelo 3º dia seguido e demite Janine Borba após 19 anos
Jornalista estava no Jornal da Record e foi apresentadora do Domingo Espetacular por 12 anos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma das jornalistas mais reconhecidas do Jornalismo da Record, Janine Borba foi demitida nesta quinta-feira (19) pela emissora após 19 anos de trabalho. Janine estava de férias, e quando voltou nesta semana, foi informada do seu desligamento. A medida faz parte dos cortes que começaram na última segunda (17) e que a emissora vem fazendo para amenizar um prejuízo de R$ 500 milhões que teve em sua operação em 2022.
Ela apresentava a edição da tarde do Jornal da Record. Antes, ela passou pelo Fala Brasil e foi uma das apresentadoras mais longevas do Domingo Espetacular, revista eletrônica dominical no ar até hoje no horário nobre. Janine estava na Record desde 2004. Sua estreia na televisão deu-se em 1995 como repórter do Jornal da Band, do qual se tornou âncora em 1999 ao lado de Marcos Hummel, com quem também trabalhou na Record.
Seu primeiro trabalho na Record foi apresentar, ao lado de Paulo Henrique Amorim (1943-2019) o Tudo a Ver, revista eletrônica vespertina e diária, aclamada pelo público e pela crítica. Porém, pediu para sair do projeto e foi remanejada para a nova fase do Fala Brasil, telejornal das manhãs da emissora, voltando a formar dupla com o colega Marcos Hummel. Em 2006 ela comandou o Jornal 24 Horas, noticiário de fim de noite da emissora.
A reportagem procurou Janine, que confirmou sua saída. "Fui demitida assim que cheguei a TV. Estava de férias, voltei hoje e recebi a notícia", lamentou. "Vamos em frente, ciclos se fecham e outros começam", concluiu a apresentadora.
DEMISSÕES NA RECORD
As demissões na Record começaram na segunda (17). Patricia Costa, apresentadora com 16 anos de empresa, foi desligada. Outros profissionais de bastidores também. Em nota, a TV afirmou que as saídas foram "necessárias" devido ao atual momento do mercado brasileiro.
Luiz Canário, diretor de apoio operacional do jornalismo da Record, também foi avisado que não era mais contratado ainda nesta manhã. Carmem Falcão, diretora de produtos multiplataformas, foi outra dispensada.
Quem também foi dispensado foi o jornalista Georgios Theodorakopoulos, o Grego, que estava na Record desde 1992 e atualmente era responsável por reportagens esportivas. Ainda na área esportiva, Janice de Castro, repórter desde 2005, foi demitida.
Roberto Thomé também confirmou ao F5 sua demissão. "Saí, acontece", lamentou. No Rio de Janeiro, Sylvestre Serrano, principal repórter da Record no estado, foi desligado. Adriana Oliveira, repórter local, e Adriana Rezende, repórter do Jornal da Record, também saíram. Esta última é conhecida também por ser prima do jornalista Marcelo Rezende (1954-2017), que foi apresentador do Cidade Alerta.
O perfil de profissionais que estão sendo desligados coincide: todos ganham alto salário, mas têm rendido pouco para a operação da Record neste momento. A ordem neste momento é economizar.