Televisão

Sérgio Reis diz que não é bandido e dispara: 'Estão querendo acabar comigo'

Em entrevista a Roberto Cabrini, músico comentou a ação da PF na casa dele

Sérgio Reis durante evento em São Paulo - Mathilde Missioneiro-6.nov.2019/Folhapress

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Sérgio Reis, 81, comentou pela primeira vez a ação de busca e apreensão da Polícia Federal realizada na casa dele na manhã desta sexta-feira (20). Foi ao repórter Roberto Cabrini em entrevista que irá ao ar no próximo Domingo Espetacular (Record).

O cantor e compositor já havia dado uma entrevista ao jornalista comentando a polêmica gerada pelo vazamento de um áudio no qual afirma que caminhoneiros parariam o país em setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos. Depois da ação da PF, Cabrini voltou a procurá-lo.

"Eu errei, quero pedir desculpas, até ao Supremo", disse na primeira conversa. "Eu sou uma pessoa que só pensa bem dos outros. E agora estão querendo acabar comigo como se eu fosse bandido. Eu não sou bandido."

O músico também disse na entrevista, que vai ao ar no domingo (22) a partir das 19h45, que está surpreso com a proporção que a fala dele tomou. "Falei bobagem", admitiu. "Pensei que não teria essa repercussão, que não ia vazar isso aí..."

Ele também comentou que ficou chateado com a divulgação da conversa, que havia sido feita em privado com um amigo. "Porque o amigo da onça, conhece? Hoje em dia, ninguém mais está sigiloso", disse. "Você fala qualquer coisa, já sai na internet, já sai para lá e vaza, vai para grupos e tudo mais."

Também nesta sexta-feira, os cantores Guilherme Arantes, 68, e Maria Rita, 43, desistiram da participação que fariam no próximo disco do músico. Eles se juntam ao músico Gutemberg Guarabyra, 73, que havia descartado da parceria após o cantor convocar atos antidemocráticos no país em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No áudio que veio a público no último fim de semana, Reis dizia em conversa com um amigo que “se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa está séria”. Ele também relatou uma reunião que teve com o próprio presidente Jair Bolsonaro e com militares “do Exército, da Marinha e da Aeronáutica”, em que informou o que faria.

Segundo a coluna Mônica Bergamo, Reis está deprimido e passando mal, com uma crise de diabetes, após a repercussão do áudio. “Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Está magoado demais”, disse a mulher dele, Ângela Bavini.