The Voice+: Mumuzinho aponta final feminina e diz já ter seus favoritos
Reality musical da Globo define os oito finalistas neste domingo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O programa The Voice+ (Globo) entra na reta final neste domingo (28) com a disputa dos 16 semifinalistas por uma vaga na grande final, que acontece em 4 de abril. Apesar das chances estarem em aberto, o jurado Mumuzinho, 37, diz já ter seus preferidos e aposta em uma decisão feminina.
“Percebo que as mulheres estão tomando conta do cenário da música e isso me deixa muito feliz. Acho que a voz delas vai marcar esse programa. Não posso falar quem é, mas tenho para mim que na final as mulheres estarão ainda mais presentes”, afirma ele, jurado ao lado de Claudia Leitte, Ludmilla e Daniel.
Dos 16 semifinalistas que se apresentarão neste domingo, cinco são homens e 11 são mulheres, e apenas oito deles estarão na decisão. Mumuzinho tem duas mulheres de vozes potentes em seu time, Angela Máximo e Leila Maria, além de dois homens: Geraldo Maia e Renato Castelo.
Daniel, no entanto, é o único jurado só com representantes femininas. São elas: Abadia Pires, Catarina Neves, Fran Marins e Henriette Fraissat. Já Ludmilla tem em seu time Marisa Mel, Miracy de Barros, Sueli Rodrigues e Dudu França, e Claudia Leitte tem Claudya, Vera do Canto e Mello, Oscar Henriques e Zé Alexanddre.
“Favoritos eu já tenho, sim. Não posso falar (risos), mas tenho”, diverte-se Mumuzinho. “Cada time tem alguém que se destaca com personalidade muito forte nas vozes. A característica marcante que eles têm é o timbre e a interpretação”, define o músico, que foi jurado também no The Voice Kids.
Segundo o cantor, sua participação na versão infantil do programa foi uma preparação para a atual, voltada aos maiores de 60. “Foi uma escola para mim na questão musical. Pude dar dicas, contribuir e ter a oportunidade de ver grandes cantores. Eu amei e quero poder participar de outros”, almeja.
Mesmo tendo por vezes a metade da idade dos profissionais que cantam no palco, Mumuzinho conta que não houve nervosismo nem receio de passar dicas e truques aos candidatos. “Costumo dizer que é uma troca. Estamos todos para aprender, ninguém para ensinar. Eu fiquei muito feliz e tranquilo."
"Graças a Deus, pelo tempo de TV, hoje fico muito à vontade em frente às câmeras”, diz o cantor, que tem 15 anos de carreira na música e cerca de oito na televisão. Ele já participou de séries, ficou quatro anos no programa Esquenta! (Globo) e venceu o Show dos Famosos, do Domingão do Faustão, e 2018.
Agora veterano na franquia The Voice, Mumuzinho, que sempre acompanha a vida dos candidatos também fora dos palcos, pode comparar as versões com crianças e com idosos, e destaca ter encontrado várias similaridades, principalmente no que diz respeito à emoção dos competidores.
“O Kids é aquela coisa emocionante, aquelas crianças lindas, maravilhosas, cantando absurdamente bem. Mas o The Voice+, com pessoas jovens há mais tempo, tem uma coisa muito bonita de superação, de acreditar e de não desistir. Isso me comove”, resume o músico.
AUDIÊNCIA E NOVA TEMPORADA
Com o sucesso da versão madura do The Voice, as inscrições para sua segunda temporada já estão abertas e podem ser feitas na página do programa no GShow. Segundo Creso Eduardo Macedo, números significativos da audiência levaram a confirmação de uma nova temporada para 2022.
“O público nos presenteia todo domingo acompanhando nossas histórias. Então, temos um resultado muito bom, com ótimos índices que nos deixam muito felizes. O balanço que temos do The Voice+ é mais do que positivo, é inspirador. E vai além da audiência”, afirma ele.
De acordo com dados do Ibope, os primeiros oito episódios, no Rio de Janeiro, renderam um aumento de três pontos de audiência em relação à faixa nos quatro domingos anteriores à estreia do programa. Ao todo, são 16 pontos de média de audiência --cada ponto corresponde a cerca de 50 mil domicílios.
Em São Paulo também houve um aumento, mas de um ponto, com a mesma referência dos quatro domingos anteriores à estreia, totalizando uma média de 13 pontos de audiência (cada ponto equivale a cerca de 76 mil domicílios). Os índices garantem a liderança com sobras.
“Está sendo uma excelente temporada e estamos entregando toda a emoção e a qualidade musical que planejamos quando tudo começou. O público enxerga nos candidatos seus próprios sonhos, admiram sua coragem e se encantam com seu talento. Muitos não eram músicos profissionais e nunca tinham se apresentado”, afirma Creso.
As redes sociais também se transformaram em um termômetro para entender a performance dos programas e, segundo o diretor, demonstram a emoção pelo The Voice+. “O público comenta tudo, lamenta a saída dos seus favoritos, comemora a permanência deles e está sempre presente. E, para a gente, é uma satisfação saber que o público gosta tanto do programa quanto nós.”
Apesar do sucesso, Creso diz muito ainda pode melhorar na segunda temporada, com episódios ainda mais emocionantes. “Deu tudo muito certo e estamos mais do que felizes com o resultado. Mas cada temporada é única. Até porque nosso desejo de inovar se renova, assim como as temporadas.”