Monica Iozzi se arrepende de dar voz a Bolsonaro no CQC: 'Foi muito mais inteligente do que eu'
No programa, atriz costumava fazer reportagens nos corredores do Congresso Nacional
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Monica Iozzi, 38, afirmou que se arrepende de dar voz ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando ela repórter do extinto programa CQC (Band). Na época, ele ainda era deputado estadual e tinha pouco protagonismo no cenário nacional.
"Bolsonaro foi muito mais inteligente do que eu", disse a atriz durante entrevista ao Conversa com Bial, que vai ao ar nesta terça-feira (1º). "Ele sabia que podia se utilizar da oportunidade que o programa proporcionava para espalhar o seu discurso. Ele ainda não era um cara muito conhecido, então para ele era bom."
No humorístico da Band, Iozzi costumava fazer reportagens nos corredores do Congresso Nacional, em Brasília. Ela lamentou que, tentando denunciar a pouca instrução dos parlamentares brasileiros, ela tenha dado visibilidade para eles.
"Quem mais deu voz a Jair foi o CQC, a gente não pode se eximir dessa culpa e, sim, eu me arrependo de ter falado com ele tantas vezes", afirmou.
A atriz participou do programa por meio de videoconferência. Ela em Portugal gravando participação em uma série baseada no livro “A Crônica dos Bons Malandros”, de Mário Zambujal. Na entrevista, ela também falou sobre a carreira e a quarentena.
Em entrevista ao F5 em agosto, Iozzi contou que se prepara para voltar a falar sobre política em um prorgama, ainda sem nome, previsto para estrear em 2021 no Canal Brasil. A ideia é desmitificar o assunto e abordá-lo de forma didática, mas sem ser chato. "É a minha vontade de falar sobre política para qualquer pessoa, de qualquer idade, e de forma muito dinâmica", relata ela, fazendo questão de ressaltar que o objetivo é ser imparcial.