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Anúncio da Peta inspirado em protesto de Colin Kaepernick foi vetado no Super Bowl

Porta-voz da NFL diz que evento esportivo não é lugar para manifestos políticos

Anúncio da PETA em homenagem a Colin Kaepernick foi vetado no Super Bowl - Reprodução/Youtube

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São Paulo

A organização Peta (sigla em inglês para Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) teve um anúncio vetado pelo Super Bowl. A animação, que seria veiculada no intervalo do evento esportivo, faz referência aos protestos feitos pelo jogador e ativista Colin Kaepernick, em 2016. O vídeo mostra animais na selva se ajoelhando em protesto contra todos os tipos de preconceito.

Kaepernick teve a sua carreira afetada após passar a se ajoelhar durante a execução do hino nacional americano, antes dos jogos, em protesto pela brutalidade policial contra os negros (depois de inicialmente ouvir o hino sentado no banco, ele decidiu que se ajoelharia, a conselho de um ex-soldado das forças especiais americanas).

Em protesto contra a decisão da NFL, Liga de Futebol Americano, a Peta divulgou uma nota dizendo que, com o vídeo, a organização está "desafiando o especismo, que é uma visão de mundo supremacista que permite que os humanos desrespeitem outros seres vivos e que tratem seus interesses como sem importância." 

"Nosso local patriótico do Super Bowl prevê uma América na qual nenhum ser senciente é oprimido por causa de sua aparência, de onde nasceu, de quem ama ou de que espécie é", afirma a nota. 

De acordo com PETA, Kaepernick reconheceu positivamente o comercial, mas a organização do evento baniu sua exibição.

Segundo o site The Daily Wire, a NFL afirmou que não cabe ao Super Bowl dar espaço a ativismo político. 

“O Super Bowl foi criado para que os fãs celebrem o jogo, os jogadores e suas equipes. O Super Bowl nunca foi um lugar para publicidade que pudesse ser considerada, por alguns, como uma declaração política ", disse o porta-voz da NFL Brian McCarthy.