Lucas Maciel, ex-Pânico, vira alpinista, gari e até drag queen para mostrar realidades na MTV
Apresentador mostra o dia a dia de várias profissões no Trampo Zika
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Ex-membro do Pânico na Band, o produtor Lucas Maciel, 25, agora encara a vida de gari, de drag queen, de coletor de lixo, de bombeiro e até de alpinista industrial na primeira temporada do programa Trampo Zika, da MTV. Com 12 episódios de 30 minutos de duração, a atração vai ao ar todas as terças-feiras, às 21h30.
A ideia do projeto é do próprio Maciel, que já fazia algo semelhante em seu canal no YouTube, “Selfie Service”. O formato possibilita olhar para outros lados e vivenciar experiências das quais ele nunca imaginou.
“No meu antigo trabalho [Pânico] eu fazia coisas insanas e isso me ajuda a ter mais facilidade e predisposição para me ferrar. Nunca tive medo de encarar o desconhecido. Chego despido e me jogo. Quem está assistindo tem em comum comigo a questão de ser algo inédito para todos”, conta Maciel, que a cada episódio conta em detalhes os sentimentos de cada ramo de atuação, dos mais tranquilos aos mais diferentes.
O produtor já está acostumado a lidar com profissões diferentes. Ele, além de produtor, já trabalhou como vendedor, auxiliar, figurante, recreador infantil, editor, preparador de áudio, dentre outras. “E no Trampo Zika é um aprendizado a cada vivência. São ensinamentos que acabo levando para mim.”
Ao todo são 12 profissões que serão vivenciadas por ele. “Peguei 12 trampos distintos um do outro e coisas que não tinha feito nem visto. Nos episódios, vivo com medo, seja de carros, do fogo, da cidade. Me testei em todos os limites possíveis, trouxe de volta traumas, receios”, conta.
A profissão que mais gerou pavor em Lucas Maciel foi quando ele teve de virar um alpinista social e subir em uma caixa d’água de 50 metros de altura. Ele diz ter pensado em desistir do começo ao fim, mas a adrenalina o fez seguir. Quando viveu o dia a dia de um bombeiro ele também sofreu. Até fogo ele pegou e teve de passar por três desafios.
Maciel também aprendeu a trabalhar em uma fazenda, em uma hamburgueria e virou dublê de filmes de adrenalina. “Tive que pular de carro em movimento, rolou sangue e explosão”, revela.
Um dos episódios mais marcantes para Lucas é quando ele aparece vestido como uma drag queen. Usar salto alto, maquiagem e roupa de mulher foi desafiador. Maciel também lembra do dia em que virou coletor de lixo. “A profissão de coletor todo mundo conhece, mas ninguém imagina a dificuldade. Os caras se doam. Nesse projeto quero fazer as pessoas olharem mais a realidade do outro. Quem joga lixo de forma errada esta muito mal. Essas pessoas têm histórias de vida incríveis. Eu refleti as minhas próprias atitudes”, revela.
Ainda não há uma definição se o Trampo Zika vai ganhar mais temporadas. Porém, se depender de Maciel, isso deve acontecer. Ideias ele tem de sobra. “Torço para que tenha várias temporadas, duas, três, cinco, dez. Tem vários caminhos que o projeto pode tomar. Poderíamos focar só em profissões perigosas, profissões policiais, ou em profissões exercidas por brasileiros fora do país. Está só começando”, conclui.