Música

Familiares autorizam holograma e voz artificial de Dinho dos Mamonas Assassinas

Pai e primos do cantor participaram de live no dia em que morte do grupo faz 25 anos

Integrantes da banda Mamonas Assassinas (Dinho está na frente, de boné) - Mujica-28.mai.1995/Folhapress

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A morte dos Mamonas Assassinas, que completa 25 anos nesta terça-feira (2), pode não ter colocado um ponto final na carreira do vocalista Alecsander Alves, o Dinho. Familiares dele participaram de uma live no canal de YouTube do À Deriva Podcast, com o humorista Arthur Petry.

O bate-papo contou com a participação de Hildelbrando Alves, Jorge Santana e Paula Rasec, pai, primo e prima de Dinho respectivamente. Eles revelaram que estão sendo desenvolvidos um holograma do cantor, além de uma voz com inteligência artificial.

"Eu autorizei há uns dois ou três anos a desenvolver o holograma do Dinho", afirmou Santana, que está à frente do legado do primo. Ele disse ainda que esse holograma estaria sendo desenvolvido pela produtora Endemol Shine, que detém os direitos da marca Mamonas Assassinas, em parceria com a Record, que têm planos de fazer uma série sobre o grupo.

Outra iniciativa é recriar a voz de Dinho usando inteligência artificial. "Estão desenvolvendo a voz do Dinho, estamos trabalhando nisso há um ano e meio", contou. Ele disse também que a ideia é que Dinho fale na abertura do filme sobre a banda, que também está nos planos da família.

Os familiares também relembraram histórias do grupo, além de falar sobre o musical sobre os integrantes que foi realizado com a anuência deles. Além de Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec e Sérgio Reoli morreram no acidente aéreo que causou comoção no Brasil em 1996.

"Os Mamonas nos deixaram a lição de viver cada dia com intensidade, como se fosse o último", diz postagem publicada nas redes oficiais do grupo. "Com alegria, bom humor e muita determinação para conquistar seus sonhos. Eles sonharam e conquistaram o Brasil."

"Vamos lembrar pra sempre com gratidão pela alegria e por todos os sorrisos que nos proporcionaram", segue o texto. "Eles eram isso, pura alegria. Obrigado por tudo, meninos!"

Até hoje, diversas músicas dos Mamonas fazem sucesso em todo o Brasil. De acordo com o Spotify, o grupo tem atualmente 713.014 ouvintes mensais e 919.515 seguidores. As cidades que mais costumam escutar o som deles são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.

Já as músicas mais ouvidas são, na ordem, "Pelados em Santos", "Vira-Vira", "Robocop Gay", "Chopis Centis", "1406", "Uma Arlinda Mulher"; "Jumento Celestino", "Mundo Animal", "Lá Vem o Alemão" e "Sabão Cra-Cra".

Erramos: o texto foi alterado

O nome da música dos Mamonas Assassinas é "Jumento Celestino", e não "Jumento Clandestino". O texto foi corrigido.