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Condenado por matar Mércia Nakashima, Mizael Bispo processa Band e Joel Datena

Ex-policial diz que teve honra ferida e imagem usada de forma indevida no Brasil Urgente, exibido nos fins de tarde

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Mizael Bispo (esq.) e Joel Datena: condenado por matar Mércia Nakashima processa Band e apresentador - Folhapress / Instagram

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Ex-policial condenado a 20 anos de prisão por assassinar a ex-namorada Mércia Nakashima, em 2010, Mizael Bispo entrou na Justiça contra a Band e o apresentador Joel Datena, que comanda o Brasil Urgente nos fins de tarde.

A coluna teve acesso aos autos dos processos. São dois: um na vara criminal e outro na cível, onde Mizael pede uma indenização de R$ 60 mil. Ambos os casos correm no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Procurado pela coluna, Joel Datena preferiu não comentar o assunto, mas diz que ficou sabendo da ação pela reportagem. A Band não comenta ações judiciais. A defesa de Mizael Bispo não respondeu aos contatos realizados desde segunda (20).

Mizael Bispo alega que teve sua honra e sua imagem usada de forma indevida em uma edição do Brasil Urgente em novembro. Houve críticas a sua liberação para responder a pena no regime aberto, segundo ele.

Mizael alega que cumpriu toda a pena que foi determinada pela Justiça e que tem direito de seguir sua vida. Houve uso de imagens suas atualmente, já fora da prisão, o que foi considerado ilegal por ele.

Ainda não há uma previsão de quando o caso será julgado pela Justiça nos dois casos. A Band foi intimada para prestar sua posição nesta semana e tem até o início de fevereiro para dar sua posição.

Relembre o caso

Mizael Bispo foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão pela morte de sua ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, assassinada aos 28 anos em Nazaré Paulista (a 64 km de SP), em maio de 2010.

Em agosto de 2023, Mizael passou pelo regime aberto após 10 anos no regime fechado. Segundo a sentença que o condenou, em março de 2013, a advogada levou um tiro e foi jogada ainda viva na represa, dentro do próprio carro.

"O motivo do crime foi torpe, consistente no rompimento do relacionamento amoroso", diz a sentença de condenação do ex-policial. Mizael Bispo foi condenado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima).