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Goleiro Bruno não falou para documentário da Netflix sobre morte de Eliza Samudio

Ex-jogador de clubes como Flamengo e Corinthians tem história abordada em 'A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio', que estreia no dia 26 de setembro

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Goleiro Bruno: ex-jogador do Flamengo fica fora de documentário da Netflix sobre caso Eliza Samudio - Folhapress

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Aracaju

Condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio (1985-2020) em 2010, Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, não deu entrevista para o documentário "A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio", que será lançado no próximo dia 26 pela Netflix.

A informação foi confirmada pela empresa. A coluna apurou que Bruno e seus representantes legais, como advogados, sequer foram procurados. A ideia da produção foi dar o olhar da Eliza e da família sobre a vida e o assassinato dela.

Bruno até aparece na produção, mas apenas em fotos e imagens do passado, para fins de contexto e explicação do romance que ele teve com Eliza e que gerou o nascimento de uma criança.

O documentário da Netflix promete mostrar "detalhes inéditos do caso que foram negligenciados na época", segundo informou o anúncio da produção a empresa de streaming no último dia 9 deste mês.

Segundo a sinopse, o documentário abordará os eventos que antecederam o desparecimento de Eliza Samudio e seus desdobramentos que acontecem até os dias de hoje.

De acordo com a divulgação, a produção teve acesso a conversas e mensagens pessoais da jovem com amigos e até com o goleiro Bruno, que até então não foram mostradas.

A produção ainda mostra a investigação do caso, que apontou que o então goleiro e capitão do Flamengo, Bruno, foi o culpado pela morte. Oito pessoas foram condenadas pelo crime, que envolveu sequestro e assassinato. O corpo da ex-namorada de Bruno nunca foi encontrado.

Desde o ano passado, Bruno está em liberdade condicional. Atualmente, ele joga em campeonatos de futebol de várzea e trabalha como entregador em uma loja de imóveis no interior do Rio de Janeiro.

Produzido pela Boutique Filmes, o roteiro do documentário é de Carol Pires e Caroline Margoni. A direção é assinada por Juliana Antunes.