De faixa a coroa
Descrição de chapéu miss brasil

Em um só fim de semana, Brasil fracassa em 3 grandes concursos de miss

Veja resultados do Miss Intercontinental, Miss Globe e Miss América Latina del Mundo 2022

A dominicana Anabel Payano é a Miss Globe 2022 - Divulgação/Reprodução

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Neste final de semana, aconteceram as coroações da edição 2022 de três tradicionais concursos de beleza. Além da data, a coincidência dos eventos, no entanto, refere-se ao Brasil, que teve candidatas em todos, mas não levou nenhuma coroa.

Na quinta (13), Punta Cana (República Dominicana) sediou o Miss América Latina del Mundo. Quem venceu foi a portuguesa Maria Lopes, seguida da venezuelana Ashley Echeverria, em segundo, e da argentina Selena Bublitz, em terceiro. A amazonense Brenda Beltrão, 23, foi quem defendeu o Brasil, mas não se classificou.

Existente desde 1981, o Miss América Latina del Mundo celebra misses nativas de países da América Latina, além de meninas que tenham ascendência latina e morem em outros países, podendo assim representá-los. O Brasil já venceu o concurso em quatro oportunidades, a mais recente em 2013 com a gaúcha Júlia Guerra. Antes dela, foram coroadas as brasileiras Grace Martins (2000), Aline Rezende (1998) e Priscila Furlan (1994).

Na sexta (14), apesar de não levarmos o prêmio máximo, o resultado foi um pouco mais animador na 50ª edição do Miss Intercontinental, na cidade egípcia de Sharm el-Sheij. Isso pois a piauiense Maria Cecília Almeida, 23, conquistou um honroso terceiro lugar, superada apenas pelas porto riquenha Mariela Pepín Solís, em segundo, e a vietnamita Lê Nguyen Bao Ngoc, que venceu a contenda.

O Intercontinental, que tem sede dupla na Alemanha e no Panamá, é conhecido por fazer a seleção a partir das regiões continentais, como o próprio nome indica, onde só uma miss de cada continente chega ao Top 5. O Brasil já venceu três vezes, em 1972, com Jane Macambira, em 1981, com Cristiane Lisita Passos, e em 1998 com Janaina Vizeu Berenhauser Borba.

E por fim, no domingo (16) foi a final do 19º Miss Globe em Tirania (Albânia). Quem venceu foi a dominicana Anabel Payano, seguida pela Miss Emirados Árabes Unidos, Anamaria Babau (segundo lugar) e a Miss Albânia, Drita Ziri (em terceiro). A paranaense Heloisa Godinho, 18, Miss Brasil Globo, entrou no grupo de 15 semifinalistas, mas não avançou.

Apesar de não serem os maiores, esses três concursos possuem bastante importância para o mundo miss, e constam no currículo de muitos nomes conhecidos do meio. Não só ajudam a formar misses para as grandes competições mundiais, mas também contribuem para manter a indústria viva e atuante.

Seguir mais um ano sem vitória nessas competições desvaloriza muito os certames no Brasil, que tem cada vez menos investimentos e menor visibilidade. Agora o jeito é olhar para frente, e torcer para que haja vitória em algum dos concursos que vem a seguir, sendo o mais próximo a final do Miss Grand International, em 25 de outubro