Globo pega carona em helicóptero do Exército e doa custo do voo a vítimas de São Sebastião
Fantástico mostra também o tombo do repórter Maurício Ferraz na lama da Vila do Sahy, onde chegou com aeronave
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Durante a extensa cobertura jornalística da Globo à tragédia que deixou pelo menos 65 mortos na região de São Sebastião, a equipe do Fantástico chegou a pegar carona em um helicóptero do Exército, saindo do centro do município até a Vila do Sahy, região mais afetada pelas chuvas do último fim de semana.
O repórter Maurício Ferraz anunciou que estava sobrevoando a região na aeronave, que foi mostrada também no momento do pouso e da mobilização pelo resgate de vítimas. Pouco depois, ao registrar imagens do estrago e buscar sobreviventes para relatar as perdas, o jornalista chegou a escorregar no lamaçal formado pela enxurrada e enfiou uma perna inteira no barro. Foi socorrido por um morador que o ajudou a se levantar.
A edição não cortou a queda, até para dar a dimensão do estrago do solo, e Ferraz seguiu em frente, com a calça marcada pela lama.
Ao retomar a narrativa da cobertura, do estúdio do Fantástico, Poliana Abritta reforçou que a Globo havia voado até a região no helicóptero do Exército, explicando que o acesso por terra estava ainda inviável em razão dos bloqueios promovidos pelos deslizamentos na estrada Rio-Santos. E completou que o custo que a Globo economizou ao deixar de bancar o próprio voo será doado a entidades que estão auxiliando as vítimas da região.
Muitas famílias perderam suas casas com a força e a quantidade de chuva. O próprio Maurício Ferraz informou também que pelo menos 14 helicópteros como aquele sobrevoavam a região nos momentos cruciais dos resgates de sobreviventes e de corpos. Colocar outra aeronave no céu nessas condições certamente seria um desserviço, o que também explica a opção pela carona com o Exército.