Júlio Andrade grava 'Betinho': confira as primeiras imagens
Ator perdeu 7 kg para viver sociólogo que liderou campanha contra fome, em nova série do GloboPlay
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O GloboPlay deu início neste domingo, 4, às gravações da série "Betinho", e a coluna traz em primeira mão imagens do primeiro dia de expediente. A estreia está prevista para o fim de 2023.
Betinho, o Herbert de Souza, sociólogo, notabilizou-se pela criação da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. O personagem entra em cena na pele de Júlio de Andrade, que não só emagreceu 7 Kg para viver Betinho, como descoloriu cabelos e mergulhou na história do irmão do Henfil, cantado na letra de "O Bêbado e a Equilibrista".
O cartunista, por sua vez, é papel para Humberto Carrão, enquanto Ravel Andrade, irmão mais novo de Julinho, viverá o outro irmão do personagem, Chico Mário. Hemofílicos, os três morreram em consequência do HIV, vírus adquirido nas transfusões de sangue. Henfil e Chico morreram em 1988, e Betinho, em 1997.
Na imagem, fruto do primeiro dia de gravações, Julinho impressiona pela semelhança com o sociólogo. E posa com Carlos Afonso, que vive Luiz Bertazzo, e Igor Campagnaro, o militante Marcos.
A figura física passa longe do doutor Evandro, que nos acompanhou ao longo de cinco temporadas de "Sob Pressão", e do Cadu, da série "Um Contra Todos", da extinta FOX, hoje disponível no streaming do Star+.
Abaixo, mais uma imagem do ator caracterizado como Betinho, aqui já um pouco mais velho.
O elenco conta ainda com Marieta Severo e Andréia Horta. A primeira será Maria Figueira Souza, mãe de Betinho, Henfil e Chico, e a segunda, a publicitária Nádia Rebouças, que trabalhou com Herbert de Souza na ONG Ação da Cidadania.
Durante o governo de João Goulart, Betinho assessorou o MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso Santos e defendeu as reformas de base, especialmente agrária.
Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura e se viu obrigado a buscar exílio. Ficou dois anos no Chile, seguindo para México e Canadá na sequência. Voltou ao Brasil no ato da Anistia a presos políticos, em 1979, momento eternizado pela canção de Aldir Blanc e João Bosco.