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Zapping - Cristina Padiglione

Band digitaliza acervo de Cacilda Becker, que completaria cem anos nesta terça

Edição especial de 'A Vaidosa' vai ao ar em maio no canal Arte 1

A atriz Cacilda Becker durante entrevista em São Paulo - Ruy Costa-12.mar.1968/Acervo UH/Folhapress

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O Grupo Bandeirantes está digitalizando o vasto acervo de Cacilda Becker, que completaria cem anos nesta terça-feira (6). Uma edição especial dos espetáculos “Um Breve Encontro”, “A Vaidosa” e “Elizabeth da Inglaterra” irá ao ar no canal Arte 1 em maio e, mais adiante, na TV aberta.

O material vinha sendo selecionado pelo diretor Cláudio Petraglia, que morreu após complicações da Covid-19 na semana passada. Nos arquivos da TV Bandeirantes constam ainda “A Grande Mentira”, “Casa de Bonecas”, “O Resgate”, “Vitória Amarga”, “A Malcriada”, “Inês de Castro”, entre outras, totalizando mais de 60 horas de cenas.

Cacilda Becker Yáconis nasceu em Pirassununga, a 213 km ao norte de São Paulo, em 1921. Reprodução/

Ela começou a carreira aos 20 anos, no início da década de 1940, e participou de companhias históricas como o Teatro do Estudante e Comediantes antes de se tornar a primeira profissional do Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, em 1948. Divulgação/

Segundo MariaThereza Vargas, 91, amiga de Cacilda por mais de duas décadas, ela e o diretor Adolfo Celi foram responsáveis por pôr o TBC em movimento; aqui, ela aparece na montagem da companhia para 'Antígona'. Arquivo Folhapress/Fred Kleeman

Depois que é demitida da apresentação de um programa na TV Bandeirantes sob a alegação de que suas interpretações são subversivas, em 1968, Cacilda passa a ter um papel importante na luta contra a censura e a ditadura, e chega a tirar colegas da cadeia e a proclamar que “todos os teatros são meus teatros”; aqui, ela é retratada em entrevista em São Paulo em março de 1968. Acervo UH/Folhapress/Ruy Costa - 12.mar.1968

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