Será que está chegando o verdadeiro fim da privacidade?
Informações de redes sociais e aplicativos têm sido coletadas por empresas
Cuidado, você está sendo vigiado! Se você usa redes sociais, faz compras pela internet ou usa aplicativos no celular, saiba que as suas informações de comportamento online estão sendo coletadas e gerando lucros bilionários para algumas empresas.
Sim, quando você curte, compartilha, comenta, assiste, compra, enfim, vive a sua vida digital, está trabalhando de graça para empresas ganharem dinheiro com os dados que você fornece de livre e espontânea vontade.
Para usar qualquer rede social e fazer cadastro em sites ou aplicativos, é preciso concordar com os termos de uso —aquelas letrinhas miúdas que ninguém lê. É lá que consta se os seus dados de navegação são coletados e podem ser repassados a terceiros.
Mesmo que não contenham informações pessoais, como nome e contatos, os dados repassados podem envolver idade, sexo, cidade, preferências de consumo, palavras pesquisadas, tempo gasto em cada site etc.
Com base nisso tudo, são montadas grandes bases de dados com perfis segmentados de audiência, comercializados pelos gigantes da internet, como Facebook e Google, além de agências especializadas na análise dessas informações. Há um verdadeiro mercado de dados pessoais na internet.
A questão é: se você quer ter uma vida digital, não há muito como fugir disso. Mas pelo menos saiba o que está acontecendo. Saiba que, por trás de testes inocentes sobre seus personagens favoritos, brincadeiras de postar fotos antigas ou aplicativos que envelhecem, há algoritmos classificando a sua personalidade e tecnologias de reconhecimento facial sendo desenvolvidas.
E mais. Toda essa montanha de dados coletados, além de dar lucro, está sendo utilizada para moldar comportamentos e opiniões. Sobre esse assunto, vale a pena assistir ao documentário “Privacidade Hackeada”, da Netflix, para entender um pouco melhor essa questão. Reflita até que ponto você quer fazer parte disso tudo.