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Cinema e Séries

Ângela Diniz, socialite morta há quase 50 anos, vai ter vida e assassinato contados em série

Produção vai estrear na MAX, da HBO, e é baseada no podcast Praia dos Ossos

Ângela Diniz, socialite mineira assassinada pelo companheiro Raul Doca Street - Acervo UH/Folhapress

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São Paulo

Em 1976, a socialite Ângela Diniz foi morta pelo companheiro Doca Street com quatro tiros na Praia dos Ossos, em Búzios, Rio de Janeiro. Sua história continua a repercutir quase 50 anos após o assassinato e se tornou um dos casos mais emblemáticos de feminicídio no país.

A MAX, serviço de streaming da HBO, vai produzir uma minissérie baseada no podcast Praia dos Ossos, da Rádio Novelo, que conta a vida e que e deu reconhecimento nacional ao fatídico ocorrido.

Em comunicado enviado ao F5, a empresa afirma que a produção vai ser de ficção, dividida em seis episódios, ainda sem previsão de estreia. A produção é da Conspiração, escrita por Elena Soárez e dirigida por Andrucha Waddington.

A socialite Ângela Diniz, que foi assassinada em dezembro de 1976. Reprodução/

Julgamento de Raul Fernando do Amaral Street, acusado de assassinar a socialite Ângela Diniz em dezembro de 1976. Reprodução/

A socialite Ângela Diniz, que foi assassinada em dezembro de 1976. Reprodução/

Julgamento de Doca Street no caso do assassinato de Ângela Diniz. Ele foi julgado e condenado a dois anos, com direito a sursis. Saiu livre do tribunal e virou uma espécie de herói nacional. Folhapress/

Grupos feministas pressionam por um novo julgamento de Doca Street, que acusado de assassinar Ângela Diniz. Ele saiu livre do tribunal e virou uma espécie de herói nacional. Foto de 5 de novembro de 1981. Manoel Pires/Folhapress/

A socialite Ângela Diniz, que foi assassinada em dezembro de 1976. Acervo UH/Folhapress/

"Desde o momento que ouvimos o podcast pela primeira vez, antes mesmo dele ser publicado, em 2020, vimos que tínhamos um sucesso nessa adaptação. Ângela, essa mulher que viveu as suas próprias contradições e desafiou os limites, dela e da sociedade da época", diz Renata Brandão, CEO da Conspiração.

Em 2023, Isis Valverde interpretou Ângela no filme que também contou a história dela.

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